Jornal da Globo é paralisado com uma nova proibição da autarquia
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) é a responsável pela regularização de diversos produtos no país, além disso, também pode proibir se não estiver de acordo com suas regras. Dessa vez, por exemplo, falaremos de uma proibição cravada pelo órgão a um produto popular que chegou paralisar um Jornal da Globo com a notícia.
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Mais precisamente, o CETV 1ª Edição, noticiou a decisão da Anvisa de manter proibido a comercialização do cigarro eletrônico. Para quem não sabe, desde meados de 2009, a entidade proíbe a fabricação, a comercialização, a importação e a propaganda de dispositivos eletrônicos para fumar, popularmente conhecidos como vape, que se tornou muito consumido entre os jovens.
Na ocasião, a Anvisa chegou a citar: “A diretoria colegiada decidiu que a citada reunião pública será conduzida sem a presença de representantes do setor regulado, de entidades civis e da população em geral, com o objetivo de resguardar a normalidade da sua realização.”
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Os cigarros eletrônicos firam em alta em 2003, quando foram criados, tendo passado ainda por diversas mudanças sendo elas:
- produtos descartáveis ou de uso único;
- produtos recarregáveis com refis líquidos (que contém, em sua maioria, propileno glicol, glicerina, nicotina e flavorizantes), em sistema aberto ou fechado;
- produtos de tabaco aquecido, que possuem dispositivo eletrônico onde se acopla um refil com tabaco;
- sistema pods, que contém sais de nicotina e outras substâncias diluídas em líquido e se assemelham a pen drives, dentre outros.
Anos depois do estouro, em 2009, a Anvisa tomou a seguinte decisão:
“A comercialização, importação e propaganda de todos os tipos de dispositivos eletrônicos para fumar são proibidas no Brasil, por meio da Resolução de Diretoria Colegiada da Anvisa nº 46, de 28 de agosto de 2009. Essa decisão se baseou no princípio da precaução, devido à inexistência de dados científicos que comprovassem as alegações atribuídas a esses produtos.”
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Quais os perigos do cigarro eletrônico?
A Anvisa proibiu a venda dos cigarros eletrônicos devido à nicotina – droga psicoativa responsável pela dependência e que, ao ser inalada, chega ao cérebro entre sete e 19 segundos, liberando substâncias químicas que trazem sensação imediata de prazer, mas perigosos para a saúde, podendo causar a parada do funcionamento dos pulmões e até câncer.
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