ANVISA proíbe produto nº1 das mães após ameaça à saúde dos bebês por apresentar risco de infecção e meningite
A Anvisa proibiu a comercialização de um produto que vinha sendo considerado o número um entre as mães, após a constatação de que ele representa um sério risco de infecção e meningite aos bebês.
A decisão da agência de vigilância sanitária, que visa proteger a saúde das crianças, ocorre diante de ameaças graves à segurança e ao bem-estar dos pequenos, desencadeando uma onda de alerta entre os consumidores e profissionais da saúde.
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O TV Foco, a partir do seu time de especialistas e das informações do Isto É, detalha agora sobre proibição da Anvisa.
Acontece que após a confirmação de uma possível contaminação bacteriana em lotes de leite em pó infantil da marca Nutramigen LGG, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) tomou medidas rigorosas para proteger a saúde pública.
Segundo nota divulgada 12 de janeiro de 2024 no Diário Oficial da União, a Anvisa determinou o embargo da importação, comercialização e distribuição dos produtos afetados no Brasil.
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Essa decisão foi tomada após um alerta da agência reguladora norte-americana, a U.S. Food and Drug Administration (FDA), que identificou a presença da bactéria Cronobacter sakazakii em alguns lotes específicos.
Produtos afetados
- Lotes contaminados identificados com os códigos ZL3FHG, ZL3FMH, ZL3FPE, ZL3FQD, ZL3FRW e ZL3FX.
- Produtos afetados têm os códigos de barras 300871239418 e 300871239456.
- Porém, a validade dos lotes afetados vai até 1º de janeiro de 2025.
- Contudo, medidas de segurança foram aplicadas exclusivamente aos lotes contaminados.
- A bactéria Cronobacter sakazakii pode causar infecções graves em recém-nascidos e bebês prematuros.
A empresa responsável pela fabricação do Nutramigen LGG é a Reckitt/Mead Johnson Nutrition, sediada nos Estados Unidos.
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A empresa identificou a contaminação durante testes de rotina e a FDA a confirmou.
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Em resposta, a Reckitt/Mead Johnson Nutrition iniciou um recolhimento voluntário dos lotes afetados em vários países, incluindo Argentina, Bélgica, Canadá, Colômbia, Costa Rica, República Dominicana, Equador, El Salvador, Guatemala, Irlanda, Israel, Jamaica, México, Nicarágua, Peru, Polônia, Espanha, Reino Unido e Venezuela.
Situação no Brasil
De acordo com o portal Nd+, até o momento, não foram registrados casos de infecções relacionadas ao consumo dos lotes contaminados no Brasil.
A Anvisa, em sua publicação oficial, destacou que a medida de embargo é preventiva e visa garantir a segurança dos consumidores.
No entanto, a agência também informou que, até agora, ninguém identificou a exportação desses lotes específicos para o Brasil.
Os consumidores que têm produtos da marca Nutramigen LGG em casa devem verificar o lote impresso no rótulo.
Contudo, se o produto pertencer a um dos lotes afetados, não devemos utilizá-lo ou oferecê-lo para consumo por bebês.
Alerta
A Anvisa recomenda que os consumidores entrem em contato com a empresa para obter mais informações sobre o recolhimento e possíveis reembolsos.
A situação da empresa Reckitt/Mead Johnson Nutrition é delicada, pois a contaminação bacteriana em produtos infantis pode afetar gravemente sua reputação e confiança dos consumidores.
Como fazer uma denúncia para a Anvisa?
Para fazer uma denúncia à Anvisa, você pode utilizar a plataforma Fala.BR, que permite registrar manifestações como denúncias, reclamações, sugestões e elogios.
CONCLUSÕES FINAIS
Por fim, a empresa está colaborando com as autoridades reguladoras para resolver o problema e garantir que todos os produtos no mercado sejam seguros para consumo.
Além disso, a empresa está revisando seus processos de produção e controle de qualidade para evitar futuras contaminações.
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