4 lotes de feijão de duas marcas muito famosas acabaram sendo retirados às pressas dos mercados após apresentarem riscos a saúde
Em maio de 2023, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), responsável por garantir a segurança alimentar no Brasil, por meio do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), decretou a proibição de duas marcas de feijão, devido à constatação da presença de substâncias que apresentam sérios riscos à saúde.
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Bom, no Brasil, praticamente todo mundo ama comer feijão, sendo indispensável junto de um arroz branquinho e uma saborosa carne. Pronto! Esse é, em disparada, o prato favorito dos brasileiros. Sendo uma fonte rica de carboidratos, o grão pode proporcionar muita energia para o dia a dia, além de possuir também nutrientes essenciais, vitaminas, fibras e mais.
No entanto, duas marcas brasileiras muito famosas precisaram ser retiradas às pressas dos mercados. Isso porque, segundo o portal ‘Forum’, foram proibidas de serem vendidas devido à determinação de recolhimento do Ministério da Agricultura e Pecuária. Segundo o relatório do órgão, foram encontrados grãos mofados e ardidos, logo não poderiam ser consumidos.
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Os lotes afetados são:
- lote 51 do feijão cores (ou seja, feijão-carioca) e lote 06 do feijão-preto, ambos da marca ‘Da Mamãe’;
- e os lotes 030423 e 080323 do feijão-preto da marca ‘Sanes’.
Vale destacar que, segundo a fonte, os produtos dos lotes citados contavam com um percentual de grãos mofados e ardidos acima de 15%, ou seja, havia ultrapassado o limite estabelecido. Dessa forma, colocando em risco a saúde dos consumidores.
O diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal, Hugo Caruso, declarou que tais grãos poderiam conter microtoxinas prejudiciais ao organismo. “Esses grãos podem conter micotoxinas prejudiciais ao organismo, causando intoxicações alimentares e reações alérgicas”, declarou o profissional.
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É importante salientar os riscos dessas microtoxinas que Hugo expôs. Uma vez que essas substâncias podem causar alergias severas. Em casos mais graves, uma intoxicação alimentar desse nível pode até mesmo provocar a morte, segundo as informações dos especialistas no portal ‘Digest Endoscopia’.
Posicionamento das empresas:
Segundo o ‘G1’, a Sanes afirmou que iria tomar providências para o recolhimento dos lotes, para “cumprir com todas as exigências”. Inclusive frisou o seu comprometimento com a oferta de qualidade aos clientes. “A Sanes tem 23 anos de mercado, sempre zelou pela qualidade de seus produtos e coloca-se à disposição para maiores esclarecimentos, caso necessário”, disse a empresa.
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Já a marca Da Mamãe afirmou que o excesso de umidade nos produtos foi detectado ainda em janeiro e, em seguida, eles foram trocados nos supermercados. A empresa disse ainda que o comunicado que o produto deve ser recolhido, em maio de 2023, se tratava de decisão “intempestiva, visto que em janeiro havíamos tomado estas providências”.
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Os lotes de feijão proibidos pela Anvisa, por meio do Mapa, acaram sendo identificados em uma operação anterior do ministério, que resultou na apreensão de mais de 150 toneladas de feijão no Rio de Janeiro. “Diante disso, é de extrema importância que os consumidores estejam atentos e verifiquem cuidadosamente as embalagens dos produtos antes de adquiri-los”, afirmou o órgão.
Portanto, vale ressaltar que, como dito acima, a proibição dos lotes ocorreu em maio do ano de 2023 e de forma pontual, como especificado anteriormente. Sendo assim, é importante destacar que as marcas seguem operando normalmente em todos os mercados. Com as empresas garantindo a qualidade do seu alimento aos consumidores.
Como fazer uma denúncia a Anvisa?
Para fazer uma denúncia a Anvisa é preciso preencher o formulário eletrônico descrevendo o fato e detalhar as informações, a fim de possibilitar a apuração da denúncia. A denúncia, quando possível, dever conter fotos ou materiais que possam demonstrar os fatos relatados.
Assim, o consumidor deve encaminhar sua denúncia ao órgão de vigilância sanitária de seu município, informando os seguintes dados:
- nome e marca do produto.
- nome e endereço do fabricante.
- data de validade.
- lote.
- nome e endereço do estabelecimento comercial onde o produto se encontra.