A Anvisa teve que intervir contra 2 marcas de doces amadas pelos brasileiros, por conta dos graves riscos aos consumidores. Isso porque contavam com vidro ou a presença de uma substância problemática
Dois doces muito queridos pelos brasileiros acabaram passando por uma proibição da Anvisa nos últimos anos. Isso porque um deles contou com a presença de vidro em sua fabricação e outro com risco de câncer aos consumidores.
A vigilância sanitária é o principal órgão responsável pela averiguação de todos os produtos, desde a sua fabricação, até o momento em que estão disponíveis para venda, e quando identificam algum problema, rapidamente emitem um alerta aos consumidores.
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De acordo com o portal ‘G1’, em outubro de 2022, a Anvisa proibiu a comercialização, distribuição e uso de dois lotes de chocolates da marca Garoto, uma gigante do ramo, em que poderiam conter pequenos fragmentos de vidros.
Os lotes afetados foram 225212941G e 225312941G, das barras de chocolate 80g sabor chocolate ao leite com Castanhas de Caju e chocolate ao leite com Castanhas de Caju e Uvas Passas. Isso porque poderiam causar uma perfuração interna em quem o consumisse.
Na época, o próprio órgão alertou que somente esses dois lotes estavam afetados. Portanto todos os demais estavam disponíveis para venda e consumo e nos dias de hoje até mesmo esses sabores estão todos regularizados.
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“A suspeita da presença de pequenos fragmentos de vidro provém da quebra de um sensor na linha de fabricação, que pode ter tido algum contato com os referidos lotes”, disse a Garoto na época, em nota oficial.
Veja a nota oficial da Garoto
De acordo com o portal ‘CNN’, a Garoto se pronunciou e comentou que estava seguindo todas as ordens exigidas pela Anvisa. A principal delas é o recolhimento voluntário dos lotes afetados com a possível presença de fragmentos de vidros.
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“A GAROTO informa que está promovendo o recolhimento voluntário de um lote do tablete Chocolate Garoto 80g Caju (L 225212941G, validade 09/09/2023) e um lote do tablete Chocolate Garoto 80g Caju e Passas (L 225312941G, validade 10/09/2023). Após ter identificado a possibilidade remota de que algumas unidades desses lotes tenham pequenos fragmentos de vidro.
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A empresa suspendeu imediatamente a distribuição e comercialização desses dois lotes de produtos e esclarece que a ação de recolhimento é restrita aos Estados de Santa Catarina e Espírito Santo, onde os lotes foram distribuídos. Grande parte das unidades envolvidas já foi recolhida pela empresa, que está colaborando com as autoridades para que as demais unidades sejam recolhidas”.
Vale lembrar que a Anvisa alertou sobre esse problema apenas nestes lotes específicos, portanto todos os outros, inclusive dos mesmos sabores, estão liberados para venda. Todos os produtos da marca facilmente encontrados em qualquer supermercado no Brasil.
Qual paçoca apresentou problemas?
De acordo com o portal ‘G1’, em 2017 a Anvisa interditou um lote de paçoca da marca Dicel. Isso porque acabou excedendo o limite de teor de aflatoxinas, que são toxinas produzidas por fungos. “As aflatoxinas são toxinas tóxicas e carcinogênicas, e por isso, produtos fora da especificação não podem ser consumidos pela população”, alertou a agência.
O lote em específico atingido foi o número 0027, do produto Doce de Amendoim Paçoca Rolha, da marca Dicel, com a data de fabricação 18/11/2016 e validade 19/11/2017. Ainda segundo o portal da Globo, a empresa no caso não quis se pronunciar sobre o assunto.
Vale ressaltar que, apesar disso, a empresa se adequou em todas as normas exigidas pela Anvisa e hoje atua normalmente no mercado. Isso porque apenas o lote citado passou por esse problema e todos os demais estão aptos para consumo.