ALERTA!

Anvisa faz descoberta fatal em 12 marcas de azeite populares e decreta retirada no Assaí, Carrefour e+

28/10/2024 às 9h07

Por: Lennita Lee
12 Marcas de azeite foram proibidas pela ANVISA após risco  (Foto Reprodução/Montagem/Lennita/Tv Foco/Canva/)
12 Marcas de azeite foram proibidas pela ANVISA após risco (Foto Reprodução/Montagem/Lennita/Tv Foco/Canva/)

Ministério da Agricultura em conjunto com a ANVISA fizeram uma descoberta fatal em 12 marcas de azeites populares e decretou a retirada nos principais mercados e atacadistas do país

No último dia 22 de outubro, o Ministério da Agricultura e Pecuária em ação com a ANVISA divulgou uma nova lista, contendo cerca de 12 marcas de azeite populares que tiveram lotes reprovados para o consumo, após apresentarem riscos fatais à população, decretando a retirada dos mesmos nos principais supermercados e atacadistas como Carrefour, Assaí e +

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Marcas na mira:

A partir de informações contidas no portal G1, a equipe especializada em produtos e serviços do TV Foco, descobriu que entre a lista das marcas com restrições se incluiu:

  • Almazara;
  • Alonso;
  • Don Alejandro;
  • Escarpas das Oliveiras;
  • Garcia Torres;
  • Grego Santorini;
  • La Ventosa;
  • Olivas Deltango;
  • Olivas Real;
  • Quinta Deaveiro;
  • Quintas D’Oliveira;
  • Vicenzo;

De acordo com o Ministério, as análises realizadas pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária identificaram a presença de outros óleos vegetais misturados aos azeites, comprometendo a autenticidade e a segurança dos produtos.

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Sérios riscos:

Os produtos desclassificados representam risco potencial à saúde devido à falta de clareza sobre a origem e a composição.

Algumas empresas responsáveis por essas marcas têm CNPJs suspensos ou inativos na Receita Federal, aumentando a suspeita de práticas fraudulentas.

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Em nota, o Ministério afirmou que a comercialização desses produtos configura uma infração grave, e estabelecimentos que insistirem na venda podem ser penalizados.

Entre os principais riscos que envolvem o consumo desse tipo de alimento fraudado estão:

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  • Reações alérgicas: Pessoas alérgicas a determinados tipos de óleos, como óleo de soja, podem apresentar reações adversas e dependendo do grau dessa intolerância no organismo, a consequência pode ser fatal;
  • Problemas gastrointestinais: Óleos misturados ou de baixa qualidade podem ser de difícil digestão e causar desconforto abdominal, náuseas e outros problemas digestivos.
  • Perda de benefícios nutricionais: O azeite de oliva é valorizado pelo alto teor de antioxidantes e ácidos graxos benéficos, especialmente o ácido oleico. A falsificação dilui ou elimina esses nutrientes, reduzindo seu valor nutricional e comprometendo seus efeitos positivos para a saúde cardiovascular e antioxidante.
  • Contaminação por substâncias tóxicas: Dependendo da procedência e da manipulação inadequada dos óleos usados na adulteração, há risco de contaminação com produtos químicos ou resíduos de pesticidas, que representam um potencial risco de toxicidade a longo prazo.
  • Aumento de gordura trans: Alguns produtos adulterados podem conter óleos hidrogenados ou parcialmente hidrogenados, ricos em gorduras trans, que são prejudiciais à saúde cardiovascular e aumentam o risco de doenças crônicas.

Alerta aos consumidores:

    Sendo assim, tais riscos representam um verdadeiro alerta aos consumidores quanto à necessidade de verificar a procedência dos produtos e evitar marcas de baixo custo, já que produtos adulterados podem não apenas comprometer a saúde, mas também levar à perda dos benefícios que o azeite de oliva genuíno oferece.

    A recomendação do Ministério é que consumidores suspendam imediatamente o uso dos produtos das marcas listadas e solicitem a troca, conforme previsto no Código de Defesa do Consumidor.

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    Respostas das empresas:

    Ainda conforme o G1, duas empresas responderam às notificações até o momento:

    • Tascheti Alimentos e Serviços Ltda: A Tascheti Alimentos e Serviços, responsável pelo azeite Garcia Torres, detectou o problema apenas no lote 24013 e já retirou esse lote do mercado. A empresa mantém rigoroso controle de qualidade e atribui o problema à etapa de envase, realizada por terceiros.
    • TRL Internacional Importadora e Exportadora Ltda: importadora dos azeites Vincenzo e Don Alejandro, declarou que atua exclusivamente como prestadora de serviços de importação para empresas contratantes e que forneceu ao Ministério da Justiça e ao PROCON todos os documentos referentes aos produtos importados. A TRL enfatizou não possuir relação direta com as marcas ou práticas ilícitas mencionadas.

    As demais declarações não foram encontradas até o momento, porém o espaço permanece aberto se desejarem expor a sua versão dos fatos.

    Dicas para evitar comprar azeite falsificado:

    Portanto, diante dos fatos, o Ministério da Agricultura orienta aos consumidores alguns pontos de atenção para evitar a falsificação como:

    • Se atentar a preços muito baixos e evitem comprar azeite vendido a granel;
    • Verifique se a marca já foi proibida em listas de produtos falsificados, como no site da ANVISA;
    • Para mais informações sobre a autenticidade dos produtos, é possível acessar o site do Ministério da Agricultura e da Anvisa.

    Por que os azeites têm sido alvo de falsificações e adulterações?

    De acordo com o portal BBC, ao lado das carnes e dos lácteos, o azeite de oliva está no pódio dos alimentos mais fraudados no Brasil e no mundo.

    O cenário de demanda em alta, escassez do produto, alto valor agregado e preços elevados representa a oportunidade perfeita para empresas adulterarem esse produto, ampliando assim a sua margem de lucro.

    Sendo assim, e conforme exposto pelo Ministério acima, jamais acredite em valores de azeite extremamente baratos!

    Para saber mais casos envolvendo falsificações de azeite, clique aqui*

    Conclusões finais:

    Em suma, diante das descobertas do Ministério da Agricultura e da ANVISA sobre a adulteração em 12 marcas populares de azeite, o alerta é claro:

    • Atenção redobrada na escolha do produto e desconfiança em relação a preços muito baixos;
    • Além disso, a fiscalização rigorosa e a responsabilidade dos estabelecimentos são passos cruciais para garantir a segurança e a autenticidade dos produtos no mercado brasileiro.
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    Autor(a):

    Meu nome é Lennita Lee, tenho 34 anos, nasci e cresci em São Paulo. Viajei Brasil afora e voltei para essa cidade para recomeçar a minha vida.Sou formada em moda pela instituição "Anhembi Morumbi" e sempre gostei de escrever.Minha maior paixão sempre foi dramaturgia e os bastidores das principais emissoras brasileiras. Também sou viciada em grandes produções latino americanas e mundiais. A arte é o que me move ...Atualmente escrevo notícias sobre os últimos acontecimentos do cenário econômico, bem como novidades sobre os principais benefícios e programas sociais.

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