O clima tenso imperou durante a exibição do Jornal Nacional, comandado por William Bonner e Renata Vasconcellos, que foi líder de audiência
Nesta quinta-feira, dia 6 de janeiro, William Bonner, como o principal comunicador da Globo, precisou novamente evidenciar a gravidade do que vem acontecendo no Governo Federal.
Ele destacou as declarações do presidente sobre a vacinação de crianças contra o Covid-19. O Chefe de Estado vem falando abertamente sobre danos que sequer foram comprovados cientificamente.
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“As declarações do presidente Jair Bolsonaro sobre as mortes de crianças por Covid afrontam a verdade e desrespeitam o luto de milhares de brasileiros, parentes e amigos das mais de 300 vítimas de 5 a 11 anos”, disse o apresentador durante a transmissão.
“O presidente também desrespeita todos os técnicos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária. […] O interesse da Anvisa está expresso na lei que a criou, que é coordenar o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária, em defesa da saúde da população”, pontuou.
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Notoriamente incomodado, Bonner ainda ressaltou: “Não é isso que o presidente tem feito ao ameaçar divulgar nomes de integrantes da Anvisa que aprovaram a vacinação infantil. E, agora, ao questionar a lisura do órgão”.
Logo em seguida, Renata Vasconcellos assumiu a fala do colega e completou o texto editorial. “Por fim, as declarações do presidente Jair Bolsonaro contrastam com aquilo que prevê o artigo 196 da Constituição que ele jurou respeitar. A saúde é direito de todos os cidadãos e dever do Estado”, destacou.
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“O governo Bolsonaro retardou a decisão sobre as vacinas para crianças desde o dia 16 de dezembro […] e convocou uma consulta pública estapafúrdia, porque remédios não podem ser aprovados pelo público leigo, mas por cientistas”, seguiu a jornalista.
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“Em razão dessa demora, as famílias brasileiras têm ainda que aguardar ao menos mais sete dias até a chegada das primeiras doses pediátricas. Como se não bastasse, ele insistiu em atacar as vacinas. O presidente Jair Bolsonaro é responsável pelo que diz, pelo que faz. Espera-se que venha também a ser responsável por todas as consequências”, finalizou.