Aos 40 anos, Thiago Lacerda fala sobre ser protagonista de novela: “Gravo pra c*ralho”

Os atores Isabella Santoni, Thiago Lacerda e Vera Holtz. (Foto: Estevam Avellar/TV Globo)

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Thiago Lacerda comemora o feito de ser o protagonista da atual novela das seis, Orgulho e Paixão, de Marcos Bernstein. Ele ainda comparou o Darcy, da atual novela, com outros personagens seus.

“Adoro ser o herói, nunca escondi isso. Fazer vilão é divertido, mas chega uma hora que dá saudade de viver um homem mais íntegro, ético. Minha carreira é cheia desses caras”, disse Thiago ao jornalista Luciano Guaraldo.

Sobre o temperamento de Darcy e o da heroína da história, vivida por Nathalia Dill, Lacerda disse: “Os dois têm temperamentos muito parecidos, conflitos similares. Eu acho que o Darcy é um pouco mais duro e a Elisabeta está um pouco mais à frente. Porque acredito que as mulheres estão sempre à frente (risos)”.

Já sobre o desafio de ser o protagonista de uma novela, Thiago comentou: “Eu tenho cena pra caralho (risos). Mas não sou mais aquele Thiago de 20 anos atrás. Já tomei muita porrada na vida, então acho que amadureci. Ainda bem!”.

Sobre as inspirações que buscou para viver Darcy, Thiago contou: “É claro que a obra da Jane Austen me ofereceu várias características do personagem, mas eu tentei buscar um pouco do Darcy Ribeiro também, trazer um pouco do Brasil, já que a novela se passa aqui. O Marcos Bernstein tem a liberdade de usar os livros como ponto de partida para desdobrá-los em uma trama maior. Acho isso mais interessante e inteligente do que só refazer Jane Austen”.

E acrescentou: “É muito difícil fazer o mocinho e a mocinha em novelas abertamente românticas. Mas eu conheço bem essa trajetória do herói, já sei como fazer. O desafio é passear por esse caminho e dar um jeito de encontrar o frescor”.

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Sobre sempre ser considerado galã, ele disse: “Nunca me senti pressionado e não é agora que vou começar a me preocupar com isso. Meu trabalho sempre focou os personagens. Se me acham bonito, feio, alto, magro… Com o que vem de fora a gente lida, mas meu compromisso é outro.

E opinou, sobre o seu Darcy: “Eu acho muito curioso que o Darcy é um homem da cidade, de negócios, um industrial inglês. Mas é um humanista, que se importa com o ser humano. Como lidar com essa contradição entre interesse financeiro e pessoal?”.