O filme “Minha Vida em Marte” está sendo um sucesso. Em entrevista ao EXTRA, Mônica Martelli falou sobre o sucesso da produção e entregou alguns detalhes de sua vida amorosa.
“Eu me tornei o que sou hoje porque inventei uma carreira para mim, às custas de muito trabalho. Quando eu estreei na televisão (no programa “Chico Total”, de Chico Anysio), na década de 80, era assim: ou a mulher ia para o camarim das feias engraçadas ou para o das gostosas. E as pessoas perguntavam: “Mas ela é engraçada e é bonita… Que humor é esse?”. Recebi muitos “nãos”, ficava triste porque fazia papéis com que eu não me identificava: tartaruga no programa da Angélica, pontas, participações… Aí entendi que precisava escrever sobre o que eu conhecia” relembrou a artista.
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Ela revelou que no inicio dos relacionamentos faz a linha desapegada e deixa que o alvo tome a atitude. “Gente, esse período em que a gente não sabe se já está namorando ou não é um inferno! É horrível para quem é analisada há 25 anos como eu, para quem não é… É assim desde que eu tinha 15 anos e hoje em dia. Já pedi o cara em namoro? Já. Mas nas duas vezes em que tomei a iniciativa, assustei. Então, finjo que ele está no controle e deixo. Eu tenho 50 anos e me relaciono com homens que ainda carregam algo machista porque somos todos vítimas de uma sociedade construída nesses moldes. Então, deixo eles se sentirem machos nesse sentido”, revelou.
Ela revelou também que não pensa em dividir o teto com outra pessoa. “Hoje, não penso em dividir um teto. Quero é namorar! Adoro! Gosto de estar apaixonada, sentir amor, sair do evento e falar: “Oi, amor. Saudade. Te amo”. Mas dividir o mesmo banheiro e a mesma casa eu não sei se estou a fim. Acho que no futuro a gente vai arrumar outras formas de casar. Será que vai ser morando junto mesmo? Não sei. De repente não é. Ao longo dos anos, as coisas mudam. Se a gente falasse 50 anos atrás: “No futuro, ninguém mais vai casar virgem”. Alguém ia acreditar? Daqui a 40 anos também creio que não vá mais existir essa coisa de hétero e homossexual, não. A gente vai amar pessoas, independentemente de seu gênero”, declarou.
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