A atriz Laura Cardoso tem muito a comemorar, aos 91 anos, a atriz que, recentemente, renovou seu contrato com a Tv Globo por mais 4 anos, deu uma entrevista ao site Quem, também do grupo Globo, e fez várias revelações.
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Ainda muito lembrada por seu último trabalho na novela “O Outro Lado do Paraíso”, Laura Cardoso lembra da felicidade que teve ao saber que sua participação, que a princípio seria somente nos primeiros capítulos, acabou se estendendo até o último, e ainda acabou ganhando uma homenagem do autor.
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Walcyr Carrasco lembra do telefonema que recebeu em agradecimento da atriz: “É o melhor presente de Natal que eu podia ganhar. Adoro trabalhar”.
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Laura Cardoso também fala sobre o preconceito que recebeu em uma época com muito mais preconceitos, onde o “normal” era ter o homem como provedor da casa enquanto a mulher ficava no lar cuidando dos filhos: “Havia uma crítica por eu não seguir esse padrão. A mulher nascia para ser dona de casa, do lar. Não sei nem cozinhar. Não sei fazer comida de jeito nenhum (risos). Eu sou da rua mesmo! Falavam que a atriz era puta e o ator cafajeste. Eu enfrentei esse preconceito. Seria bobagem dizer que não. Tinha 16 anos, pintava a minha cara para ir para o rádio fazer auditório”.
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Sobre a época mais difícil para sua profissão, Laura lembra dos tempos sombrios da ditadura militar: “A profissão me preencheu. Mas na Ditadura Militar, tinha medo de trabalhar. Estava no teatro naquela época e não sabia o que podia falar, o que ia acontecer. Ditadura nunca mais! Falta de liberdade é a pior coisa que tem. Quem fala que tem saudade não sabe o que está falando”.
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A atriz da Globo também fala sobre preconceito: “Se vejo dois homens juntos se amando, ou duas mulheres, acho normal. Cada um é um mundo e pode fazer desse mundo o que quiser. Ninguém tem o direito de te censurar. Eu, hein?! O importante é buscar sua felicidade e dormir com quem você quiser. É um pecado mortal censurar a vontade do outro, o sonho dele. Desde o meu tempo de menina isso existia. Mas era mais em segredo. Hoje não é mais assim. Eu acho lindo ver dois homens de mãos dadas na rua. Por que estragar isso? Sempre fui assim, sem preconceito algum.”
Apesar de toda dificuldade em conseguir se estabelecer na carreira, Laura Cardoso disse que jamais pensou em desistir da profissão: Nunca pensei em desistir da minha carreira, nem mesmo quando o meu marido morreu”.