Apesar de nível fraco, The Voice Brasil 6 termina com equilíbrio de boas vozes
21/12/2017 às 18h18
A sexta edição do reality musical da Globo, The Voice Brasil, chega ao fim na noite desta quinta-feira (21) e deixa nítida sua trajetória fraca quando comparada a edições anteriores, especialmente as primeiras. Apesar do nível fraco da temporada, os finalistas mostram um equilíbrio de boas vozes.
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As últimas edições do The Voice Brasil perderam o entusiasmo das primeiras. Nestas, víamos grandes destaques logo de cara ou ao longo das fases e grandes duetos, como exemplos: as participações de Ellen Oléria (1ª), Lucy Alves (2ª), os duetos marcantes da 2ª com A Thousand Years por Sam Alves e Marcela Bueno e Try por Vivian Lemos e Cecília Militão.
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Nas edições mais atuais, os participantes se nivelam por baixo. Não surgem tantos destaques na mesma temporada e raramente ocorre um dueto marcante, como o visto no último programa com Carol Biazin e Juliano Barreto, do time Ivete, interpretando “Beauty and The Best” do filme A Bela e a Fera. Este foi uma exceção.
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Nesse sentido, ao analisar o geral de todas as temporadas, percebe-se que o nível de vozes potentes e de qualidade vem decaindo, principalmente na temporada passada e na atual. Tal fato preocupa, haja vista que o objetivo do reality é revelar grandes vozes brasileiras. Nas redes sociais, vários internautas corroboram com a coluna ao criticarem veementemente as edições recentes.
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Entretanto, a sexta edição conseguiu na reta final filtrar bem seus participantes, ao contrário da quinta temporada. À final, chegaram Carol Biazin (Ivete Sangalo), Day (Lulu Santos), Samantha Ayara (Michel Teló) e Vinicius D’Black (Carlinhos Brown). Todos os finalistas demonstraram grande talento vocal e formam uma das finais mais acirradas entre todas as temporadas do programa. Nesta decisão não há favoritos, mas uma mulher deve levar.
Portanto, fica a torcida para que as próximas edições retornem aos patamares iniciais. O público quer ver mais talentos em tela. A audiência, cada vez mais exigente, não tolera mais candidatos medianos. Ao menos, que a maior parte dos próximos escolhidos seja capaz de evoluir e fazer jus ao nome da atração.
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As opiniões emitidas neste texto são de inteira responsabilidade do autor, não correspondendo, necessariamente, ao ponto de vista do TV Foco
Autor(a):
Danyllo Junior
Escreve artigos de opinião sobre televisão desde 2009. Enfermeiro, Mestrando da UFRN, autor de livro - Morte Gêmea - e contos, e apaixonado pelos afins da televisão. Integra a equipe do TV Foco/iG desde maio de 2013, assinando atualmente a coluna semanal ‘Ligado na TV’, na qual lança seu olhar sobre o curioso universo televisivo. (e-mail: [email protected])