Após um caso polêmico envolvendo uma cerveja com substâncias tóxicas, uma marca rival do Pão de Açúcar foi retirada da prateleira
Após a descoberta de uma cerveja contendo uma substância tóxica, uma marca rival do Pão de Açúcar acabou sendo sendo retirada das prateleiras às pressas.
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RETIRADA
Após o caso da cerveja Backer, que matou ao menos quatro pessoas, o Grupo Pão de Açúcar decidiu recolher de suas lojas alguns lotes de sua marca própria de cervejas artesanais, a Fábrica 1959, de acordo com o UOL.
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O motivo foi uma alteração no sabor da bebida. De acordo com a empresa, testes feitos em alguns rótulos de lotes específicos dos tipos Pilsen e Weiss mostraram que a cerveja estava mais amarga que o normal.
O caso da Fábrica 1959 não tem relação com o da Backer. As investigações apontam que a contaminação da cerveja da Backer foi causada pela presença de uma substância tóxica chamada dietilenoglicol.
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No caso da Fábrica 1959, a alteração no sabor foi causada pela incorporação maior de oxigênio durante o envase.
A empresa informou que o fornecedor foi acionado e, após concluir as análises, identificou alterações sensoriais no lote 1 do estilo Pilsen e nos lotes 1 e 2 do estilo Weiss.
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“Tal característica não traz qualquer risco à saúde do consumidor e os ajustes necessários já foram realizados para que fatos como esse não ocorram novamente”, disse a empresa. “Mesmo assim, a marca optou por descartar os lotes citados a fim de garantir a melhor experiência aos seus clientes. Nada foi constatado nos demais lotes e estilos da Fábrica 1959.”
A empresa ainda informou que os clientes que compraram cervejas dos lotes recolhidos, 1 do estilo Pilsen e 1 e 2 do estilo Weiss, poderiam realizar a troca ou pedir reembolso na loja em que compraram a bebida.
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O caso da Fábrica 1959 causou um certo alvoroço na época, já que aconteceu na mesma época da tragédia da Backer. Muita gente ficou em alerta, mas, no fim, tudo não passou de uma alteração no sabor da cerveja.
O que aconteceu com a cerveja Backer?
Segundo o O Tempo,em janeiro de 2020, foi noticiada a contaminação de cervejas da Backer. Vinte e nove pessoas relataram ter sido contaminadas após consumir a cerveja Belorizontina, produzida pela empresa. Dez dessas pessoas foram diagnosticadas com problemas neurológicos e renais, e não resistiram, vindo a falecer.
De acordo com o G1, o Ministério Público de Minas Gerais e a Cervejaria Três Lobos acordaram um pagamento de R$ 500 mil para cada vítima, além de R$ 150 mil para cada familiar de primeiro grau.