Cinco anos após o final do fenômeno “Avenida Brasil”, novela das nove que parou o país em seu último capítulo (imagem acima), três dos cinco colaboradores da trama já foram promovidos a autores titulares pela Globo.
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O folhetim, de autoria de João Emanuel Carneiro, contou com cinco profissionais em seu time de colaboradores: Marcia Prates, Alessandro Marson, Antonio Prata, Luciana Pessanha e Thereza Falcão. Desses, Prates, Marson e Falcão foram promovidos a autores nos últimos tempos – a primeira, no entanto, não chegou a estrear como autora solo.
A primeira a ganhar promoção na emissora foi Marcia Prates, escalada para escrever a novela de época “Liberdade, Liberdade”, que foi ao ar em 2016. A escritora chegou a desenvolver a trama, mas acabou não estreando como autora titular.
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Prates já havia escrito o argumento, sinopse e alguns capítulos de “Liberdade, Liberdade”, quando a Globo a afastou porque considerar o texto com sérios problemas históricos e dramatúrgicos que interferiram até na cenografia. Como a novela já estava em fase de pré-produção, Mario Teixeira foi escolhido para reescrevê-la e assumir a autoria.
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Já em 2016, a Globo promoveu a dupla Thereza Falcão e Alessandro Marson, que passou a desenvolver uma história que originou “Novo Mundo”, novela das seis que terminou no último dia 25.
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Falcão e Marson já tem uma parceria de 12 anos e trabalharam juntos em muitos projetos, mas se reencontraram em “Avenida Brasil” (2012). Porém, foi colaborando em outra novela de João Emanuel Carneiro que os dois desenvolveram sua primeira trama solo. “Nossas conversas começavam no carro durante o trajeto até o trabalho. Acompanhávamos o ‘Ofício em Cena’, gravado nos Estúdios Globo, e estávamos em ‘A Regra do Jogo’, que ainda não tinha estreado”, revelou Marson em entrevista antes da estreia de “Novo Mundo”.
“Começamos a falar sobre criar algo. Tínhamos ideias sobre um herói, alguém que abrisse mão da sua própria vida pelo todo e fizesse algo grandioso. Lemos os livros sobre Dom Pedro I e falamos: “Temos esse herói”. Um jovem de 22 anos que resolveu ser imperador de um país que ele inventou. Isso é uma coisa heroica, grande, que existiu. Começamos por aí. A história do Dom Pedro serve como pano de fundo, mas criamos outros heróis fictícios”, contou o autor na época.