Após decisões erradas, Record vive fase de fracassos e até Faro sofre

Eliana e Faro comandaram o Teleton juntos; atualmente, ele tem perdido para ela na audiência (Foto: ​Manuela Scarpa/Brazil News)

A Record tomou decisões equivocadas, como de praxe, e está pagando um preço alto por isso. Atualmente, a emissora vive fase repleta de fracassos, especialmente em virtude da escalação da reprise de Os Dez Mandamentos e da extrema ousadia aplicada ao seu folhetim inédito Apocalipse.

Em duas edições desta coluna, publicadas em 24/7 e 01/8 deste ano, evidenciei o erro ao apostar na reprise precoce de Os Dez Mandamentos. Na prática, a fraquíssima audiência da novela de Moisés, chega a marcar 4 pontos, tem derrubado as atrações seguintes, como o jornalístico SP Record e a trama Belaventura.

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Além disso, os executivos da emissora de Edir Macedo escalaram Apocalipse, a novela mais ousada da história dramatúrgica do canal, como frisaram seus produtores, e a atração também não tem conquistado o público. A ficção que mostra os desastres do fim do mundo chega a marcar 8 pontos na Grande SP (cada ponto equivale a 70,5 mil domicílios), perdendo em vários confrontos contra as novelas infantis de sua rival SBT.

Apocalipse tem registrado baixos índices (Foto: Reprodução/Record)

Ainda da fase de fracassos, destaca-se a nona temporada de A Fazenda, que apesar de todo rebuliço em torno da figura de Marcos Harter, teve índices insatisfatórios para quem pensou que seria um dos melhores desempenhos do “show rural” da Record. Comandada por Roberto Justus e vencida pela ex-BBB Flávia Viana, a edição terminou com média em torno de míseros 8,5 pontos.

Como se não bastasse todo esse contexto negativo, até mesmo Rodrigo Faro tem sofrido após o retorno de Eliana de sua licença-maternidade. Não diretamente consequência de decisões erradas, mas englobado pela fase de fracassos e azar da emissora, o Hora do Faro tem perdido para o Programa Eliana consecutivamente desde a volta da loira, cujo programa ostenta a vice-liderança.

Alguns diriam que pelo menos a Record faz o seu dever de arriscar e não se manter em comodismos. No entanto, é preciso mais do que arriscar, é preciso acertar nas decisões para que bons resultados possam ser alcançados.

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