A história do assassino de aluguel que atende pelo nome de Julio Santana e foi responsável por 492 execuções, virou filme – O Nome da Morte – e trouxe o ex-global Marco Pigossi como intérprete do criminoso. O longa conta a trajetória do ‘matador’ que não foi condenado pela Justiça e preso apenas uma vez.
Em conversa com o UOL, Marco falou sobre a experiência no novo trabalho: “Não conheci o Júlio Santana, mas tentei entender esse cara”, contou ele. “Meu trabalho neste filme foi de desconstrução, de me livrar de conceitos morais e sociais. Júlio não teve nenhum acesso a cultura nem educação. Ele é uma pessoa manipulável. Ele tem culpa pelos crimes, é claro, mas nunca foi levado a pensar por si próprio”, disse Pigossi.
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No filme, Júlio é um rapaz que que mora no interior do Brasil com a família e descobre uma vocação por matar pessoas, descobrindo o preço de cada vida. Paralelo à isso, ele vive com sua esposa Maria, interpreta por Fabiula Nascimento, e demonstra ser um bom pai de família.
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O filme é baseado no livro homônimo de 2006, escrito pelo jornalista Klester Cavalcanti. Julio Santana escrevia o nome de suas vítimas em um caderno. Nele, ele relatou que duas das mortes aconteceram em Mato Grosso. Porém, não há detalhes sobre suas vítimas ou identidades. Pará, Tocantins e Maranhão foram os estados onde ele mais ‘atuou’.
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Confira o trailer:
Em recente entrevista, Marco falou sobre o discurso do filme. “Ele traz a denúncia de um país esquecido e de como as pessoas se tornam manipuláveis sem cultura e educação. Quem matou Marielle [Franco], no Rio, por exemplo? Aquilo claramente foi um serviço de pistolagem. No Brasil, a violência é praticada em todos os lugares, infelizmente. Com o Julio, nada justifica, mas compreende-se porque tudo aconteceu.