Wanessa Camargo posta texto a respeito de fase difícil
Wanessa Camargo usou as redes sociais para passar uma mensagem aos seus fãs. Ela que revelou já ter enfrentado a depressão, resolveu compartilhar um texto.
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“Folheando alguns diários e cadernos, me deparei com um texto de uma de minhas crises passadas. E apenas quero compartilhar para dizer que consegui sair desse lugar. Que nós podemos sair desse lugar”, disse Wanessa.
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Os fãs agradeceram pela mensagem e deixaram seus comentários. “Fico impressionada com a sua poesia almática..te amo você é de verdade”, “Texto lindo!! Adorei!”, “Você é incrível! Texto lindo, amei. Obrigada por essa troca tão linda com a gente. Você é o amor em pessoa. ❤️”, disseram seus fãs.
Em uma entrevista ao Gshow, ela falou que ainda passa por momentos complicados. “Tenho períodos de altos e baixos, mas são mais internos. Em alguns momentos, me destruo. Não são os comentários nas redes sociais que me fazem mal, sou eu. Vivo momentos sombrios o tempo inteiro.”, disse Wanessa Camargo.
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Texto da cantora na íntegra
“Este vazio vai passar? Com que pedaços vou preencher, se já não tem mais nada? Substituir por quem? Já usei todas as frases de efeito, já declamei mantras, recitei poesias, toquei sonetos…
O pânico se instala, revoga a antiga morada. Entra, não pede licença; Já conhece a casa. Inquilino dos meus pensamentos, implacável – se senta comendo. Ironiza saudade, fantasia a verdade. Pega a minha mão que, gelada, não sente o chão.
A visão turva congela o tempo e o medo se instala. Descompassa o coração, que bate estranho sem perspectiva de um plano.
Preciso fugir imediatamente, preciso fugir, preciso sair, mas, como entrei? Como vim parar aqui? De novo? Como tomei esse soco? Sem tempo de me esquivar, direto no peito, sem chance de me levantar. Um, dois, três… começa a contagem. Eu sinto e ouço distante. Ainda está na contagem. Ainda há tempo. Levanta, garota. Coragem! Retire a força dos olhos deles. Isso mesmo! Dos frutos do seu ventre! O medo do medo é consistente. Ele paraliza até mesmo presidentes.
Preciso de colo, preciso de ar dentro desta mente esgotada.
Cansada, cansada, cansada… Socorro! Me ajudem, socorro! As pernas trêmulas, a cabeça girando, os olhos ardendo, a boca secando, as mãos geladas, o ar não encontro. Palavras confusas, memória faltando. Não me reconheço, não sei onde ando. Não sou Cinderela, não posso esperar que chegue um príncipe pra me resgatar. Afino o ouvido tentando escutar e o eco distante começa a cantar: você já conhece o caminho se quiser voltar.
Eu penso, avalio e não sei explicar. Não encontro as respostas que daqui podem me tirar. Pequena, minúscula, começo a ficar. Ordinária, barata, pra alguém esmagar. Meus olhos marejam, não consigo acreditar. Para quem já foi lince, neste estado ficar.
Não me resta saída. Vou me ajoelhar, destruída, para você me ouvir. Me pega no colo, por favor, e me tira daqui.”