Diante de um cenário nada animador para varejistas, loja amada ressurge das cinzas e tem volta triunfal após 10 anos.
E uma gigante varejista, renomada no mundo da moda, tem um retorno triunfal após 10 anos da sua queda no país por não resistir ao cenário adverso da época.
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Vale dizer que a sua volta é algo de se admirar, uma vez que a vida da maioria dos varejistas parece ter virado de ponta cabeça e ondas de falências e crises financeiras estão cada vez mais frequentes e tirando o sono de muita gente.
Sendo assim, remando contra a maré ruim, essa potente marca esta se reinventando e renascendo “das cinzas”, prometendo desbancar grandes marcas do mercado têxtil e ainda deixando milhares de consumidores eufóricos com a novidade.
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Estamos falando da gigante espanhola Mango, fundada na década de 80 em Barcelona (Espanha),ela tem como proposta uma alfaiataria atemporal e um estilo casual clássico, sendo uma das maiores rivais da Zara na Europa.
A queda
Antes mesmo de falar sobre seu retorno, vamos relembrar o que fez esse nome tão renomado sucumbir em solo brasileiro.
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De acordo com o portal Metrópoles, a Mango chegou a falir de certa forma e passou por fechamentos massivos de lojas físicas em São Paulo e no Rio de Janeiro, no ano de 2013.
Na época e tentou manter o e-commerce, mas o público ainda não tinha o costume de fazer compras on-line, como é hoje.
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Isso sem contar na burocracia brasileira e dos impostos de importação, que acabavam dificultando ainda mais a sua existência no país, fazendo com que a mesma optasse em ir embora.
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Renascida das cinzas
Agora, dez anos após a sua queda, ela está de volta graças a uma parceria de peso com uma das empresas de e-commerce mais respeitada no país. a Dafiti.
Esse retorno ocorreu em março deste ano em meio aos investimentos da empresa para ampliar a internacionalização e enfrentar uma das suas maiores rivais do ramo, que como mencionamos acima, se trata da também espanhola, Zara.
Vale dizer inclusive que a Zara, que está no mercado desde 1975, é referência até hoje quando o assunto é tendência e sofisticação, mas agora, com a Mango novamente na área, as coisas podem ficar estremecidas.
O investimento em si não foi divulgado. Fabio Fadel, diretor comercial da Dafiti, declarou que os produtos da Mango chegaram ao portfólio de itens do segmento premium do site depois de uma negociação que durou longos nove meses.
O executivo afirma que a escolha da Mango se deu pela relevância que ela tem mundialmente.
Expectativas com o retorno
Com a sua volta no país, a estratégia da Dafiti fica ainda mais clara para os consumidores. O intuito da empresa é ofertar marcas de moda de todo o mundo, oferecendo um acesso democrático às grandes marcas nacionais e internacionais.
Fora isso, a Dafiti também entrega em todo o país e tem preços competitivos, fazendo a parceria ser ainda mais embatível. Vale dizer que a Mango está presente em mais de 115 países e possui mais de 2,6 mil lojas em todo o mundo.
Além disso, a marca também conta com designers próprios, ofertando então modelos diferenciados no mercado, com qualidade e a um preço acessível. Dessa forma, a empresa se destaca principalmente pela alta qualidade de seus produtos, bem como por causa da alta durabilidade que eles garantem.
Entre as categorias disponibilizadas estão disponíveis uma grande variedade de malhas, suéteres e cardigans (casacos mais longos feitos em sua maioria de lã). Os consumidores também poderão contar com opções de jeans, incluindo peças de diferentes modalidades, estilo e lavagens.
Mas e quanto a concorrência atual? Será que a Mango vai suportar?
Ainda de acordo com Fadel, a Mango está sendo lançada como “marca premium de entrada”, voltada a mulheres maduras das classes A e B, dispostas a pagar em torno de R$ 300, em média, por peça (a coleção tem modelos de R$ 150 a R$ 500).
O que será um grande desafio para a Dafiti, a julgar pelos dados do relatório Webshoppers 47 elaborado pela NielsenIQ Ebit e obtidos com exclusividade pela Folha.
De acordo com o levantamento, em 2022, o tíquete médio gasto na categoria moda e acessórios no Brasil foi de R$ 192, alta de 9% sobre os R$ 176 de 2021 (valores nominais).
A categoria representou 4% do faturamento bruto do comércio eletrônico no ano passado, o equivalente a R$ 10,5 bilhões. Estes dados não consideram os varejistas online estrangeiros (crossborders), como a Shein, que se tornou um fenômeno de vendas no Brasil.
De acordo com o portal Folha de S. Paulo, a expectativa é que a Mango consiga quebrar até mesmo os imbatíveis produtos vindos da china, como a queridinha Shein, que está ganhando cada vez mais espaço.
No ano passado, a varejista asiática gerou filas nas duas lojas pop-up que abriu em São Paulo e no Rio. Para este ano, promete novos pontos de venda temporários.
Mas como mencionamos, essa concorrência com a popular Shein, que oferece fast fashion a preços agressivos, não está incomodando nenhum pouco a Mango, na opinião de Fadel:
“A cliente da Shein busca uma roupa com alguma informação de moda, que acaba sendo substituída com facilidade”, diz o executivo. “Já a cliente da Mango não quer nada tão perecível e sazonal e paga por itens de maior qualidade.”