Após José de Abreu, Dado Dolabella também ataca Regina Duarte no Instagram

Regina Duarte e Dado Dolabella (Foto: Montagem)

Desde que resolveu tornar público o seu voto em Jair Bolsonaro (PSL) para a Presidência da República, a atriz Regina Duarte vem sofrendo uma série de ataques nas redes sociais. Não é algo inédito na carreira da famosa, que já foi bastante pressionada por parte da classe artística em 2002 ao dizer que estava “com medo” do então candidato Lula (PT) e declarar voto em José Serra (PSDB). Muitos desses ataques atuais estão vindo, inclusive, da mesma classe artística. O famoso da vez que disparou contra Regina foi o ator Dado Dolabella.

“Valeu pecuarista que vota em ‘Bostanazi’. Tá querendo enganar quem? Ah, já sei. Como o sangue é dos negros, índios, homossexuais, animais e da Amazônia. Você não se importa”, disparou o rapaz ao comentar uma postagem de Regina no Instagram. As respostas ao comentário de Dado Dolabella também não foram nada amistosas. Muitos, inclusive, relembraram um caso de agressão à atriz Luana Piovani protagonizado pelo ator.

O ator José de Abreu foi outro que partiu recentemente para o ataque contra Regina nas redes sociais. Em seu perfil no Twitter, ele criticou a opinião política da atriz e insinuou que ela não decora mais seus textos na Globo. Após fazer um tweet afirmando que a atriz estava em decadência por causa de visita feita a Bolsonaro nesta sexta (12), o ator voltou a fazer uma postagem contra a “namoradinha do Brasil”.

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Rebatendo uma publicação recente feita por Regina sobre “Bolsa Presidiário”, o ator insinuou que ela não consegue decorar textos, e que inclusive usa ponto eletrônico. “Oi, colega Regina Duarte. Bolsa-presidiário existe desde 1991. Sei que você é meio esquecida, não consegue decorar texto há muitos anos (inaugurou o uso de ponto eletrônico para atores na Globo), mas ‘dar um Google’ evitaria de você passar fake news do fascista que você apoia”, escreveu o global.

José de Abreu e Regina Duarte estão no meio de uma grande confusão (Foto: Montagem)

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“Nossos colegas, Regina Duarte, sejam artistas, técnicos, gays, lésbicas ou heteros, estamos apavorados com o advento do fascismo. Ninguém mais trabalha sossegado com essa ameaça de trevas sobre nossas almas sensíveis. Não é admissível um colega de tantos anos não respeitar isso”, voltou a atacar ele em outro tweet.

Mas nem todo mundo se utiliza de ataques para demonstrar repúdio por uma opinião política. Eleitora de Fernando Haddad e crítica de Jair Bolsonaro, a atriz Patricia Pillar já havia, educadamente, comentado uma publicação de Regina no Instagram. A renomada atriz global se limitou a atacar e combater as ideias do candidato adversário, e não a colega de profissão.

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Regina compartilhou uma imagem que exibe o valor do salário mínimo, e logo abaixo, outra quantia com a indicação “Bolsa Presidiário”, uma referência ao ex-presidente Lula, que está preso em Curitiba-PR, mas continua sendo uma espécie de “mentor” e “aliado” de Haddad nessas eleições. A imagem ainda traz uma pergunta: “Tem certa que o PT sabe governar?”.

Patrícia, que já assumiu sua posição contra Bolsonaro, resolveu responder o post da colega global e a rebateu. A atriz criticou Bolsonaro e usou diversos argumentos para indicar que o candidato do PSL não seria uma boa escolha para o cargo de presidente.

Regina Duarte e Patrícia Pillar têm discordâncias políticas. (Foto: Montagem/Reprodução)

“Com toda admiração e respeito que tenho por você Regina, faço aqui uma ponderação: de antemão te digo que nunca fui petista, minha preocupação é com o Brasil”, iniciou. “Mas você acha que a solução neste momento é votar em um candidato que nunca administrou uma rua sequer? Que se apresenta como salvador da pátria, mas não tem o menor conhecimento sobre economia, saúde e educação? A apologia à violência que ele prega só nos trará ainda mais violência. Violência esta que já pode ser sentida em nossas ruas. Falo aqui principalmente das minorias, pretos, pobres, LGBTIs, índios e etc. Um governo ruim pode ser trocado em quatro anos, mas a destruição do nosso tecido social poderá levar décadas. Pense nisso com carinho!”, finalizou.