Após passar por pânico em avião e ver turbina pegando fogo, Maju Coutinho não ganha descanso na Globo

11/06/2018 às 21h08

Por: Raquel Souza
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Maju Coutinho (Foto: Reprodução)
Maju Coutinho (Foto: Reprodução)

Maju Coutinho (Foto: Reprodução)

A jornalista Maju Coutinho fez um extenso relato em duas partes dos momentos de tensão que viveu em um voo na quinta-feira, 07 de junho. A jornalista estava em Paris, onde havia participado do Fórum Internacional de Meteorologia, e se preparava para retornar a São Paulo. Já dentro da aeronave, a demora para decolagem começou a deixar alguns passageiros tensos.

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“Passado o tempo previsto, veio um novo aviso: era necessário esperar mais trinta minutos para reiniciar o sistema eletrônico do avião”, contou a apresentadora. Depois de um delay de quase duas horas, o comandante anunciou, finalmente, que a viagem prosseguiria.

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Uma passageira, no entanto, notou que algo estava errado. Ela teria percebido que uma das turbinas do avião estava pegando fogo. O seu testemunho já foi o bastante para que o pânico se instaurasse no local. “Reclamações, então, viraram gritaria, que logo culminou em histeria”, relembrou Maju, que revelou sua tentativa de se acalmar com a situação. “Eu recorri à respiração que faço em minhas meditações diárias para manter o mínimo de serenidade e sanidade. Ponderei que o piloto, zelando pela própria vida, jamais voaria se não estivesse tudo em ordem com a aeronave”, disse.

Já nesta segunda-feira, 11 de junho, a jornalista apresentou a previsão do tempo no “SP2”, da Globo, ao lado de Carlos Tramontina, mas, em momento nenhum, falou sobre o incidente.

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Vale lembrar que, no relato publicado na internet, a jornalista se deparou com uma figura que a intrigou. “O japonês Koh Akiyama, sentado na minha frente, simplesmente reclinou sua poltrona, cobriu-se com um edredom e dormiu até ser avisado pela aeromoça que teríamos que voltar para o aeroporto, onde retiraríamos a confirmação da reserva de um hotel para passarmos mais um dia em Paris”, recordou ela, que teve que ficar um pouco mais no Velho Continente.

“Os compromissos do comandante, os meus e os dos outros trezentos passageiros tiveram que ser adiados, pois o voo foi cancelado. Segundo o piloto, em situações de pânico o avião não sai do chão por questões de segurança. E era o pânico que imperava, pois mesmo depois do comandante ter garantido que poderíamos voar com total segurança, muita gente continuava gritando e pedindo pra não decolar”, afirmou.

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