A jornalista Maju Coutinho fez um extenso relato em duas partes dos momentos de tensão que viveu em um voo na quinta-feira, 07 de junho. A jornalista estava em Paris, onde havia participado do Fórum Internacional de Meteorologia, e se preparava para retornar a São Paulo. Já dentro da aeronave, a demora para decolagem começou a deixar alguns passageiros tensos.
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“Passado o tempo previsto, veio um novo aviso: era necessário esperar mais trinta minutos para reiniciar o sistema eletrônico do avião”, contou a apresentadora. Depois de um delay de quase duas horas, o comandante anunciou, finalmente, que a viagem prosseguiria.
Uma passageira, no entanto, notou que algo estava errado. Ela teria percebido que uma das turbinas do avião estava pegando fogo. O seu testemunho já foi o bastante para que o pânico se instaurasse no local. “Reclamações, então, viraram gritaria, que logo culminou em histeria”, relembrou Maju, que revelou sua tentativa de se acalmar com a situação. “Eu recorri à respiração que faço em minhas meditações diárias para manter o mínimo de serenidade e sanidade. Ponderei que o piloto, zelando pela própria vida, jamais voaria se não estivesse tudo em ordem com a aeronave”, disse.
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Já nesta segunda-feira, 11 de junho, a jornalista apresentou a previsão do tempo no “SP2”, da Globo, ao lado de Carlos Tramontina, mas, em momento nenhum, falou sobre o incidente.
Vale lembrar que, no relato publicado na internet, a jornalista se deparou com uma figura que a intrigou. “O japonês Koh Akiyama, sentado na minha frente, simplesmente reclinou sua poltrona, cobriu-se com um edredom e dormiu até ser avisado pela aeromoça que teríamos que voltar para o aeroporto, onde retiraríamos a confirmação da reserva de um hotel para passarmos mais um dia em Paris”, recordou ela, que teve que ficar um pouco mais no Velho Continente.
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“Os compromissos do comandante, os meus e os dos outros trezentos passageiros tiveram que ser adiados, pois o voo foi cancelado. Segundo o piloto, em situações de pânico o avião não sai do chão por questões de segurança. E era o pânico que imperava, pois mesmo depois do comandante ter garantido que poderíamos voar com total segurança, muita gente continuava gritando e pedindo pra não decolar”, afirmou.
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