Após pastor ser executado com 30 tiros, polícia faz terrível descoberta sobre passado e envolvimento de dois filhos no crime
18/06/2019 às 9h48
A morte do pastor Anderson Carmo de Souza, assassinado no último domingo, 16, pode ter sido cometido por dois dos filhos da vítima com sua esposa, a deputada federal Flordelis, do PSD do Rio de Janeiro. As informações são do portal de notícias da TV Globo, G1, que aponta ainda que o pastor teve 30 marcas de tiros espalhados pelo corpo, sendo nove na região da virilha.
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De acordo com o noticioso, os investigadores passaram a trabalhar com a hipótese de que dois filhos, dos 55 herdeiros entre biológicos e adotados do pastor Anderson Carmo de Souza e Flordelis, teriam executado o próprio pai, após a descoberta de uma suposta relação extraconjugal mantida pelo pastor. A deputada federal recusa essa outra hipótese aventada pela polícia, e disse acreditar tratar-se de uma tentativa de assalto.
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Conforme noticiado pela imprensa, durante o enterro do marido da deputada Flordelis, que ocorreu nessa segunda-feira, 17, a polícia prendeu Flávio dos Santos, filho biológico apenas da missionária evangélica. Flávio tinha um mandado de prisão por violência doméstica.
Além de Flávio dos Santos, as autoridades também prenderam outro filho de Flordelis e Anderson Carmo de Souza, um jovem identificado como Lucas, de 18 anos, que é adotado. O suspeito foi encontrado na casa onde o pastor foi morto. Segundo o G1, ele já teria se envolvido com tráfico de drogas. Ambos os suspeitos, Lucas e Flávio, prestaram depoimento na Delegacia de Homicídios de Niterói sobre a morte do pastor.
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Para a deputada federal Flordelis, a hipótese de que os dois filhos tenham matada o próprio pai é “ridícula” e que as suspeitas sobre os dois de seus herdeiros estariam sendo feitas sem provas. A declaração foi dada pela missionária evangélica durante o enterro de Anderson Carmo de Souza, ocasião na qual Flávio, que é seu filho biológico, foi detido.
“Isso é ridículo, acusar alguém sem provas”, disse Flordelis, ressaltando a hipótese de que o pastor morreu durante um assalto. “É nisso que eu acredito, que foi um assalto, e que ele morreu defendendo a família”, afirmou a deputada do PSD.
A polícia informou que os criminosos fugiram do local sem levar nada. Investigadores revelaram também que os bandidos usaram toucas ninja e que doparam o cachorro da família antes do crime.
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