O apresentador Fred Ring, após pedir demissão do SporTV, resolveu expor problemas que tinha nos bastidores do canal
Na última semana, o apresentador Fred Ring surpreendeu ao pedir demissão do SporTV, canal do Grupo Globo. Ele estava na emissora desde 2016 e se destacava no comando do programa Tá na Área.
E ontem (18), em entrevista ao programa Pânico, da Jovem Pan, o apresentador resolveu expor alguns detalhes dos problemas que enfrentava nos bastidores do SporTV e que lhe motivaram a pedir dispensa do canal.
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No bate-papo, Fred chegou a contar que sofria “perseguição pessoal” de uma “comentarista loira”. Mesmo sem o apresentador citar o nome da colega, nas redes sociais, muitos internautas logo apontaram que ele estava se referindo à Ana Thaís Matos, que costuma dividir opiniões na web pelo seu trabalho e posições ideológicas.
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“Havia uma perseguição pessoal. Posso sentir isso de lá de dentro. Posso dizer que, muitas vezes, o canal me bancou e me defendeu. Mas havia uma perseguição de uma comentarista mulher, loira, que lacra pra caramba”, disparou o apresentador.
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“Não vou falar o nome, mas ela aparece na Rede Globo, faz jogos e está colecionando inimigos, essa é a minha sensação, e eu fui um deles. Então, resolvi ir embora”, completou.
Fred foi além, e contou que já chegou a ser orientado pelo canal a expor posições ideológicas e até fazer críticas a políticos no ar, como João Dória, governador do estado de São Paulo.
“Eu não achava que nem deveria vir uma ordem desse tipo e nem que era minha responsabilidade encaminhar essas palavras como minhas. O canal tomou um direcionamento ideológico que eu não concordava”, revelou.
OUTRO NOME
Esse não é o primeiro apresentador demitido pelo SporTV que revela incômodo com as ideologias do Grupo Globo. No último mês, Lucas Strabko, o Cartolouco, em entrevista ao canal Pilhado, comando por Thiago Asmar, ex-repórter da Globo, e que é conhecido pelas suas críticas constantes a emissora, também revelou que existe uma “panelinha ideológica” nos bastidores do canal.
“Existe uma panela, as pessoas se fecham e se defendem. Existe, sim, uma panelinha. Isso é ruim para a empresa e para eles mesmos. Se fosse algo mais aberto, com todos tomando decisões, as coisas poderiam ser diferentes lá dentro, com coisas mais inovadoras. Mas tem panelinha, sim”, disse.