Em retaliação aos comentários da jornalista, a emissora proibiu que seus profissionais emitam opiniões
Como já era de se esperar, depois de alguns comentários contrários a Jair Bolsonaro, Mariana Godoy recebeu uma proibição da alta cúpula de jornalismo da Record.
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Para quem não se lembra, na última sexta-feira (30), a âncora do Fala Brasil, ao chamar uma reportagem sobre uma live do presidente, classificou a transmissão como “bizarra”, já que depois de 3 anos apontando fraudes no sistema eleitoral, Bolsonaro disse que não tem nenhuma prova para as denúncias.
Pois bem, naquele mesmo dia, a declaração da jornalista teve uma enorme repercussão nas redes sociais, Godoy foi atacada por apoiadores do presidente e até por membros do governo federal.
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De acordo com o colunista Ricardo Feltrin, do UOL, pressionada, a Record reforçou nesta segunda-feira (02), um aviso não só para Mariana Godoy, mas para todos seus jornalistas, que ninguém deve comentar notícias, exceto os profissionais pagos para isso.
O profissional ainda acrescenta que a proibição ultrapassa o campo das palavras, nem mesmo expressões faciais serão permitidas nos telejornais da emissora.
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Feltrin finaliza a informação dizendo que após a ordem de “isenção”, a emissora foi procurada, mas preferiu não comentar sobre o assunto.
ATAQUES A MARIANA GODOY
A ordem da Record acontece um dia depois que Max Guilherme, assessor do governo federal, atacou Mariana Godoy nas redes sociais.
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“Bizarra é você”, disse o ex-sargento do Bope, que também acusou a Record de ser “comunista“.
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Vale ressaltar que essa não foi a primeira vez que Mariana Godoy fez comentários criticando a gestão de Jair Bolsonaro, aliado político do Bispo Edir Macedo, dono da Record.
MESMO CAMINHO DE ADRIANA ARAÚJO?
O escândalo envolvendo a âncora da Record se assemelha muito ao que aconteceu com Adriana Araújo, ex-apresentadora do Jornal da Record.
Depois de constantes críticas contra a atuação do governo federal, Adriana Araújo foi advertida, afastada do JR e posteriormente demitida da emissora de Edir Macedo.