Após revolta de igreja e acusação de crime, Record corta A Fazenda e define fenômeno como substituto
01/10/2021 às 12h58
O reality rural da Record terá uma versão reduzida às sextas-feiras
É inegável que A Fazenda é um dos programas mais lucrativos da Record, tanto no quesito audiência, quanto no aspecto comercial. Porém, em menos de um mês no ar, o reality rural já foi alvo de grandes polêmicas. E devido a uma nova temporada de um antigo fenômeno, Adriane Galisteu e cia, serão “cortados” da grade.
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Trata-se de uma nova temporada do Top Chef Brasil, que estreou na última semana sob os comandos do chef Felipe Bronze. Acontece que de acordo com Flávio Ricco, colunista do R7, por conta do programa gastronômico a Record vai exibir versões mais curtas de A Fazenda às sextas-feiras.
O jornalista antecipou que o reality terá apenas 15 minutos na grade, entregando direto para o Top Chef no horário nobre da emissora.
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A informação foi confirmada nesta sexta-feira (01), durante o Hoje Em Dia, quando César Filho anunciou os horários da grade de programação.
Sendo assim, A Fazenda entrará às 22h55 e será sucedida pelo Top Chef às 23h10.
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É comum vermos versões mais curtas em realitys shows diários, assim como a Fazenda, o BBB também leva ao ar uma versão encurtada do programa em dias de festas para os participantes. No entanto, a medida desagradou alguns fãs da atração.
A FAZENDA REVOLTA FIÉIS
Conforme dito anteriormente, apesar da boa recepção por grande parte do público, A Fazenda gerou revolta entre alguns fiéis da Igreja Universal, já que a instituição comanda a emissora paulista.
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Alguns alegam que o reality fere os costumes evangélicos pregados pela igreja de Edir Macedo, principalmente após cenas de beijos entre mulheres irem ao ar e até mesmo a acusação de crime sexual por parte do participante, Nego do Borel.
No entanto, o bispo Renato Cardoso, genro de Edir Macedo e presidente da Record TV, fez questão de rebater os críticos do reality e afirmou que a emissora não tem a obrigação de agradar os seguidores da Igreja Universal.
“É uma concessão dada pelo governo que tem que servir toda a população: evangélica, católica, espírita, ateia, LGBT, todo mundo. Ela tem que servir. Não é uma emissora que foi concedida para a Universal do Reino de Deus. Se fosse, seria uma outra história. Se nós pegarmos a Record e fizermos 24 horas de Igreja Universal, nós vamos perder a concessão”, disse o líder religioso em um culto.
“Se você não gosta de certos programas da Record, muda de canal”, acrescentou Renato na ocasião.
Autor(a):
Erick Martins
Eu sou Erick Martins Carvalho, jornalista, formado na UNIP- Universidade Paulista. Atuo no mercado de TV desde 2020 sendo um grande consumidor de quase todos os canais de TV aberta. Sou fã de esportes e de telejornais diários, principalmente de noticiários locais como o Bom Dia São Paulo e o Balanço Geral SP Balanço Geral SP. Costumo escrever sobre programação, sobre o que acontece nos programas ao vivo e análises do meio televisivo. Posso ser encontrado nas redes sociais como: @erickmartinstv. Email: [email protected]