Jorge Sestini pode ter graves consequências pela morte de Carol Bittencourt, que caiu no mar na região de Ilhabela, no litoral norte de São Paulo, em meio a uma tempestade.
Após ser indiciado por homicídio culposo pela morte de Carol Bittencourt, Jorge Sestini pode ter consequências mais graves do que se imagina daqui para frente. O empresário pode receber o chamado perdão judicial, mas mesmo assim, ainda pode ser condenado.
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De acordo com o jornal Extra, advogados explicaram que a Justiça pode compreender que a consequência da infração atinge o autor de forma tão grave que a pena se torna desnecessária. Para quem não sabe, o rapaz ficou em estado de choque após perder de vista a modelo em meio ao oceano e ser resgatado por um marinheiro.
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O trâmite ainda requer que o inquérito seja encaminhado para o Ministério Público, que pode arquivar ou dar continuidade às investigações. O advogado criminalista Fábio Manoel, contudo, acredita que a denúncia possa ser oferecida à Justiça.
Segundo ele, apesar de Jorge ser considerado culpado, ele pode não cumprir pena. “Uma vez que existam elementos suficientes, o promotor é obrigado a oferecer a denúncia. Nesse caso, houve indícios e ainda a materialidade do crime, o óbito de Caroline. Depois disso, o juiz vai receber essa denúncia e haverá um processo. Apenas ao final desse processo, mesmo se o autor for condenado, é possível que ele não cumpra pena, aplicando o princípio do perdão judicial.”
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Uma entrevista do professor de Direito Penal e Criminologia da Universidade Federal Fluminense (UFF), Daniel Raizman, destaca o quão imprudente foi pular ao mar sem um colete salva-vidas para salvar Caroline. Acredito que o que mais pesa no indiciamento é a decisão do autor de se lançar ao mar e não oferecer o salva-vidas para a mulher, o que é o procedimento correto nestes casos”, explicou.
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E continuou: “Quanto ao aviso sobre o tempo, não só o marido, mas também a modelo, assumiram a responsabilidade pelo que poderia acontecer. É possível sugerir algo para uma pessoa, mas todos temos a liberdade e o direito de decidir o que fazer, assumindo a responsabilidade”.
EXPLICAÇÃO DAS AUTORIDADES
De acordo com um comunicado da Polícia Civil de São Paulo, o empresário assumiu o risco ao embarcar com a esposa, mesmo sabendo que uma forte tempestade poderia atingi-los, e isso é o suficiente para que ele tenha uma parcela de culpa.
Ainda segundo as autoridades, Jorge foi expressamente alertado sobre os possíveis efeitos de navegar com Carol no dia 28 de abril, principalmente por não estar de colete salva-vidas. A informação foi transmitida através do programa Cidade Alerta, da Record.
O rapaz, companheiro da loira, ficou em estado de choque após tudo o que viveu com a amada, com quem enfrentou ventos de 100 km/h em alto mar, na região de Ilhabela, litoral de São Paulo. Até o momento, o que se sabe é que ele pulou na água após Carol se desequilibrar e cair, mas acabou não conseguindo, sendo resgatado por Roberto Tenório.