Uma das maiores redes de carne teve fim decretado após apreensão em massa da Vigilância Sanitária
A Vigilância Sanitária precisou fazer uma fiscalização forte e decretar a interdição que consequentemente fez uma das maiores redes de carne encerrar suas ações.
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Acontece que uma série de Dívidas fez com que essa famosa rede de carnes tivesse a ação da Anvisa e a Vigilância Sanitária não perdoou o que viu.
Os clientes, milhares aliás, que consumiam os produtos do local, ficaram chocados com o que viram e precisaram entender o que estava acontecendo.
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O QUE ACONTECEU COM A CASA DE CARNES VARGAS?
De acordo com a Folha Max, juíza da 1ª Vara Cível de Cuiabá, Anglizey Solivan de Oliveira, declarou a falência da Casa de Carnes Vargas – um açougue da Capital que era especializado em “cortes gourmet”.
A organização, que tinha dívidas de R$ 2 milhões, foi flagrada pela Vigilância Sanitária no início deste ano de 2023 com 825 quilos de “carne podre”.
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De acordo com informações do processo, a organização não conseguiu superar suas dívidas. Um dos credores da casa de carnes fez uma proposta para arrendar a massa falida de modo a continuar com o negócio.
Porém, o Poder Judiciário entendeu que medida atenderia apenas a empresa interessada em arrendar o açougue e não os demais credores.
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Em decisão publicada no último dia 8, a juíza entendeu que a Casa de Carnes Vargas não possui condições de pagar suas dividas por meio da recuperação judicial, convolando o processo de falência.
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“O comando falencial no tempo é de suma importância à proteção do ativo, por conseguinte, dos direitos e interesses do colégio de credores, e se impõe frente ao descumprimento da norma legal e ausência de viabilidade da atividade econômica“, analisou a magistrada. Com a declaração de falência, arrecadam-se os bens da empresa para pagamento de credores com prioridade aos trabalhadores e tributos federais.
Na sequência são pagas as hipotecas, penhoras, os credores quirografários, além de acionistas e sócios. Em janeiro de 2023, fiscais da Vigilância Sanitária, além de agentes da Polícia Judiciária Civil (PJC), apreenderam aproximadamente 825 quilos de produtos de origem animal, entre carne bovina, de frango e linguiça.