Record desce o facão com demissão em massa, acaba com atração e gera apreensão em bastidores
28/11/2024 às 11h43
Record promove dança das cadeiras nos bastidores da emissora e demissão em massa assusta funcionários
A Record TV, terceira maior emissora de TV comercial do Brasil, vive um momento de tensão nos bastidores após escancarar uma demissão em massa. A emissora anunciou o fim de uma de suas atrações jornalísticas mais conhecidas, o que gerou ainda mais apreensão entre os profissionais da casa.
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A decisão, tomada de forma abrupta, pegou os funcionários de surpresa e gerou incertezas sobre o futuro de outros programas. Com a medida, a Record busca reduzir custos, mas o clima de incerteza tomou conta dos corredores.
Emissora faz cortes e gera tumulto
As demissões afetaram diversos setores, desde produção até a equipe técnica, o que levanta preocupações. Este movimento, em um momento crítico para a emissora, também tem refletido nas relações internas, criando um ambiente de insegurança.
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Após demitir 20 profissionais nos setores de jornalismo, operações e administração no Rio de Janeiro no início de novembro, a Record também realizou novos cortes na sede de São Paulo nesta terça-feira (26).
Entre os primeiros a serem desligados está o repórter Marcus Reis, do núcleo de reportagens especiais e investigativas. O canal decidiu descontinuar esse núcleo, o que resultou no fim de uma de suas principais atrações: Repórter Record Investigação.
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Como consequência, Roberto Cabrini, grande nome da emissora, passará a ter um quadro no Domingo Espetacular.
Até o momento, os demitidos incluem também Marcelo Magalhães, Priscilla Grans e Rodrigo Favero, que ocupavam cargos de chefia, além de Giullia Gazeta e Ítalo Cosme, que trabalhavam na produção.
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Sendo assim, como é de se imaginar, o clima nos bastidores está tenso, com outros profissionais já sendo informados sobre os cortes iminentes.
Conforme a apuração do F5, a Record ainda enfrenta dificuldades em vender todas as cotas de patrocínio para a transmissão do Campeonato Brasileiro. Isso ocasionou resultou em cortes em outros departamentos.
Record fará ainda mais cortes?
De acordo com a coluna Outro Canal, até o final de outubro, a concorrente da Globo havia fechado quatro cotas de patrocínio, somando mais de R$ 250 milhões. Entre os patrocinadores estão o Grupo Heineken (com a marca Amstel), Sportingbet e EstrelaBet (que dividem a mesma cota), GM e Burger King (Zamp).
Mesmo assim, a empresa comprometerá cerca de R$ 215 milhões anualmente para os direitos de transmissão dos 38 jogos do Campeonato Brasileiro, cujo contrato com a competição começa em 2025 e vai até 2027.
É importante destacar, que esse acordo marca o fim de nove anos de exclusividade da Globo. O canal carioca era quem fazia a transmissão do torneio. A última vez que a emissora dividiu os direitos foi em 2015, quando sublicenciou a Band.
Conclusão
A Record TV enfrenta um momento difícil com os cortes e mudanças em sua programação, o que gerou grande apreensão nos bastidores. A decisão de descontinuar atrações e reduzir a equipe reflete uma tentativa de reestruturação diante das dificuldades financeiras, como a venda de cotas de patrocínio ainda incompleta.
Veja: Três estrelas devem ser cortadas da Record
Autor(a):
Sandra Cotrim
Formado em jornalismo, fui um dos principais jornalistas do TV Foco, no qual permaneci por longos anos cobrindo celebridades, TV, análises e tudo que rola no mundo da TV. Amo me apaixonar e acompanhar tudo que rola dentro e fora da telinha e levar ao público tudo em detalhes com bastante credibilidade e forte apuração jornalística.