Apresentador deixou o programa ao vivo para cobrir morte de imigrante africano no Rio de Janeiro
O apresentador da TV Globo, Manoel Soares, no último sábado (05), acabou abandonando o programa É De Casa em meio a notícia de morte do trabalhador congolês, ocorrida no Rio de Janeiro.
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Manoel Soares então, foi até o quiosque Tropicália, com o intuito de mostrar uma manifestação ao vivo onde o imigrante africano foi assassinado depois que pediu para receber seu pagamento de diárias.
Manoel Soares deixou o programa ao vivo e foi ao local da manifestação. Porém, uma situação envolvendo o artista, o revoltou e ele decidiu contar para o Brasil. Bastante indignado, ele mostrou ao público palavras que estavam sendo comentadas nas redes sociais a respeito de Moïse Kabagambe e falou sobre o caso.
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“O crime foi assustador, brutal. A gente tá vendo as imagens aí. Vou pedir até carinhosamente… Não vamos mostrar essas imagens agora, não. A galera já deve ter visto”, disse o apresentador Manoel Soares, ao vivo na Globo.
REVOLTADO COM ATAQUE
Depois de ter falado sobre o protesto, o apresentador global expôs a sua vontade de ir para a manifestação em memória de Moïse. Ele foi até o local enquanto as apresentadoras continuaram com o É De Casa.
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Direto da praia da Barra, zona oeste do Rio de Janeiro, Manoel Soares fez algumas imagens e contou que passou por uma situação ruim. Ele disse que abandonou o local e voltou aos estúdios. O fato é que ele foi vítima de ataques de ódio e racismo.
“Em vários momentos as pessoas passaram e me chamaram de macaco, de preto imbecil e que a Globo deveria me botar na jaula”, expôs Manoel Soares. Ao vivo ele se manifestou contra os ataques sofridos. Ao fazer o seu protesto, Manoel Soares pediu Justiça à memória do trabalhador imigrante.
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