A contratada da Globo Susana Naspolini já é uma figura bastante conhecida pelos cariocas. Repórter do “povão” do RJ1, a jornalista passa por diversas situações para manter contato direto com o público do noticiário local da emissora.
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Ela já ficou, por exemplo, em cima de uma árvore, dentro de buracos, pedalando bicicletinha, comendo churrasquinho e até vestida de longo para imitar a cerimônia do Oscar – com tapete vermelho e tudo. E esse jeito exótico de comandar reportagens fazem de Susana Naspolini uma pessoa cada vez mais forte.
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Com 46 anos, a repórter da Globo já enfrentou o câncer quatro vezes. A primeira luta de Susana Naspolini foi aos 18 anos, outros dois quando tinha 37 e o último, em 2016, aos 43. Da doença, Susana tirou uma lição. “Na vida a gente aprende mais com o sofrimento, com as pedras do caminho do que com as alegrias. A gente escolhe como se posicionar: levar uma lambada e sair dela melhor ou sair amargurada. Tem as duas opções diante de qualquer problema, não apenas do câncer. Exercito muito isso. Não é fácil, mas é uma escolha.”, disse ela, em entrevista ao Uol.
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Susana Naspolini faz um balanço de sua trajetória, voltando a momentos difíceis, relembrando histórias de família e contando detalhes do amor que viveu com o marido — o locutor esportivo Maurício Torres, que morreu em 2014. “Claro que não tê-lo ao meu lado foi ruim. Mas a morte dele foi tão sofrida. Aprender a não ter ele nas nossas vidas foi tão difícil que não foi porque eu estava doente que ficou pior. Teria sido muito bom se ele estivesse ao meu lado por causa do câncer, mas também na Páscoa, no Natal, no cinema de sábado à noite, nos problemas”, diz Susana, contratada da Globo.
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Em maio, Susana Naspolini lança o livro “Eu Escolhi Ser Feliz”, que trata sobre sua trajetória e principalmente como enfrentou a doença quatro vezes. “A vida é maravilhosa. A gente sofre, chora, tropeça, cai, mas o bom é levantar e rir no outro dia. Levar um não cinco vezes e se esforçar para que, na sexta vez, venha o sim. Estar vivo é ter problema. A única forma de não ter problemas é morrendo, mas a gente quer viver. Escolha o pensamento bom. Levanta, sacode a poeira, toma um café, come um chocolate, liga pra um amigo, faz alguma coisa. Só não dá espaço pra energia ruim”, ensina.
Ainda na entrevista, a profissional falou um pouco mais do RJ Móvel, quadro que ela apresenta dentro do RJ1. A atração foi praticamente criado por Susana Naspolini e seu cinegrafista Diógenes Melquíades. “Os moradores me contam os dramas e criamos juntos as situações. É minha obrigação saber o que dá ou não para fazer ao vivo. Se não conseguem andar de bicicleta, eu preciso mostrar isso. Se o morador coloca saco plástico no pé para passar pelo esgoto, vou botar também. Não estou criando nem aumentando. O repórter é um ser humano como qualquer outro, que está ali cumprindo a obrigação de mostrar um problema. Essa é a minha luta”, explica Susana Naspolini de 46 anos, há quase 20 na Globo.
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