Agora é oficial: Armarinhos Fernando faz com suas unidades o que nem mesmo a Kalunga teve coragem e choca

Tem empresa que está em expansão, já outras está no caminho inverso

Armarinhos Fernando, com suas unidades em plena expansão, faz o que nem mesmo a Kalunga teve coragem e choca os consumidores. Afinal, lojas de departamentos que atuam com papelaria, material de escritório, informática, impressoras e cartuchos e material escolar sempre fizeram muito sucesso.

Na contramão das empresas que sofreram bastante no período pós-pandemia, os Armarinhos Fernando foram os que conseguiram surpreender os consumidores, principalmente em 2022.

SAIBA MAIS! Falência de emissora de TV aberta deixa parte do público completamente órfão e impactou

A empresa inaugurou no ano passado uma megaloja no interior paulista, em São José dos Campos, no Vale do Paraíba. Foram criados 120 empregos diretos e indiretos com a nova unidade dos Armarinhos Fernando.

A primeira loja da rede foi aberta em 1976 pelo português Fernando Esquerdo, que chegou ao Brasil aos 14 anos de idade.

Localizada na rua 25 de Março, um dos principais centros de comércio popular da capital de São Paulo, a loja é conhecida por vender artigos a preços populares e atrair atacadistas do Brasil e também de outros países da América do Sul.

Mostrando que segue firme e forte em um mercado altamente competitivo, os Armarinhos Fernando conseguem fazer com as suas unidades (expandir e criar novas vagas de emprego) o que nem mesmo a Kalunga teve coragem de fazer.

Armarinhos Fernando inaugurou nova loja (Foto: Reprodução / Internet)

EM CRISE?

Afinal, a empresa que se tornou referência em sua área de atuação, está com uma dívida que ultrapassa os R$ 740 milhões de reais e por isso, teve que adiar a expansão de suas lojas e até mesmo a inauguração de novas unidades de acordo com informações da Revista Valor do grupo Globo.

Atualmente com 220 lojas espalhadas no país, a empresa tenta resistir a forte crise que está enfrentando desde 2020. A marca foi fundada há 50 anos por Damião Garcia, onde depois a empresa foi controlada pelos filhos e teve uma forte expansão, que entrou em declínio após a pandemia.

O motivo principal para a forte crise da empresa é o fato da concorrência do e-commerce (venda online), onde a empresa precisou se adaptar e segue resistindo. Sendo assim, a Kalunga continua operando, mas não exagerando nos investimentos, indo no caminho contrário dos Armarinhos Fernando.

Dívida líquida da Kalunga é de quase R$ 740 milhões (Foto: Reprodução / Internet)