Jornalista morreu nesta terça-feira, 15
O jornalista e cineasta Arnaldo Jabor morreu na madrugada terça-feira, 15, aos 81 anos de idade.
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O artista estava internado desde o dia 17 de dezembro do ano passado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo.
Arnaldo Jabor foi internado às pressas após sofrer um acidente vascular cerebral (AVC).
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As informações foram divulgadas em primeira mão pela Folha de S. Paulo. De acordo com a família do jornalista, ele faleceu por volta da meia-noite, em decorrência de complicações do AVC.
No final de dezembro, o boletim médico apontou que o cineasta havia tido uma melhora progressiva do quadro neurológico e se encontrava ciente.
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No entanto, devido a doença, Arnaldo Jabor não sobreviveu e deixou o país em luto.
Na manhã desta terça-feira, 15, Villas Boas, ex-mulher do jornalista, declarou seus sentimentos. “Jabor virou estrela, meu filho perdeu o pai, e o Brasil perdeu um grande brasileiro”.
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O cineasta deixa uma filha, Carolina Jabor, que também atua como diretora e produtora audiovisual.
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CARREIRA DE JORNALISTA
Arnaldo Jabor teve uma carreira brilhante dedicada ao cinema, à literatura e ao jornalismo.
Em 1960, o jornalista fez parte do cinema novo, um movimento cinematográfico brasileiro que tinha como objetivo criticar a desigualdade social no país.
No cinema, dirigiu sete longas, dois curtas e dois documentários. Além de ser cronista e jornalista.
O jornalista se tornou mais conhecido por seus comentários nos telejornais da Rede Globo desde 1990.
Seus comentários ácidos e irônicos sobre política, cinema, filosofia e relacionamentos ganharam espaço no “Jornal Nacional”, “Jornal da Globo”, “Jornal Hoje” e “Fantástico”.
No cinema, o primeiro longa de Arnaldo Jabor foi “A Opinião Pública”, de 1976, um mosaico de classe média do Rio de Janeiro.
PREMIOS
Na sua carreira no cinema, o jornalista chegou a ganhar quatro prêmios: o Urso de Prata, no Festival de Berlim, por Toda Nudez Será Castigada, Kikito de Ouro de Melhor Filme, no Festival de Gramado, também pelo mesmo filme, o Prêmio Especial do Júri, no Festival de Gramado, por O Casamento e o Candango de Melhor Filme, no Festival de Brasília, por Tudo Bem.