Na última quarta (30), artistas do teatro, diretores, atores e dramaturgos se manifestaram a favor da democracia e contra o impeachment da Presidente Dilma Rousseff.
Entre eles, estão o consagrado diretor teatral Aderbal Freire-filho, Ailton Graça, o ator, diretor de teatro e teatrólogo brasileiro Amir Haddad, Ana Petta, Antônio Araújo (Teatro de Vertigem), Antônio Edson (Grupo Galpão), Caco Ciocler, Camila Márdila (“Que horas ela volta?”), Celso Frateschi, Eduardo Moreira (Grupo Galpão), Enrique Diaz, o diretor de teatro e cinema Felipe Hirsch, a consagrada diretora de teatro e atriz Georgette Fadel, Inês Peixoto (Grupo Galpão), João Miguel, Julia Lemmertz, Luís Carlos Vasconcelos, Matheus Nachtergaele, Paulo Betti, Sérgio Mamberti, o diretor, ator, dramaturgo e encenador Zé Celso, entre outros.
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A atriz Julia Lemmertz falou sobre a relação do teatro e a democracia. “O teatro é uma arena livre”. Para Paulo Betti, assim como no teatro as notícias no país devem ser imparciais. “O teatro serve para abrir os abcessos, para trazer para fora o que há de podre, de sujo, nós queremos que se revolva o Brasil hoje e que tenhamos a verdade, de todos os lados, nada escondido debaixo do tapete.”.
O diretor da novela “A Regra do Jogo” e protagonista da minissérie “Felizes para Sempre?” Enrique Diaz diz que a tentativa de golpe está escancarada. “A gente está vendo essa farsa canastrona. O texto é ruim, a direção é tosca, é farsa, é mentira”.
O ator Caco Ciocler se preocupa com as consequência desse processo para nossa jovem democracia. “Abrir um precedente de um impechment sem provas é extremamente perigoso para a democracia”.
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Matheus Nachtergaele explica que a democracia é a base para a garantia de direitos. “A democracia vigente, atual, ainda é distante de algo que liberte o ser humano. Mas é a rede mínima de proteção para que alguns direitos estejam conquistados e fiquem conquistados e um deles é o direito ao voto”.
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O ator Luiz Carlos Vasconcelos também se manifestou sobre o assunto. “Ignorar votos é romper com a democracia”, diz. Já o ator João Miguel defende que o povo precisa estar atentos às reformas necessárias no sistema político atual. “O sistema político brasileiro precisa de uma reforma urgente e nós brasileiros temos de estar cientes disso, com todas nossas diferenças quais elas sejam, religiosas, políticas…”.
Vale lembrar que parte da classe artística defende o impeachment da Presidente Dilma, como Dado Dolabella, Alexandre Frota, Roger Moreira, Luciano Huck, Marcelo Serrado, Lobão, Danilo Gentili e Susana Vieira.