Um manifesto assinado por cerca de 200 artistas brasileiros de ascendência oriental será lançado na noite desta quarta-feira (31) em São Paulo. O texto pede o fim da “discriminação étnica que ocorre em algumas produções de audiovisual que retratam o oriental de forma estereotipada, preconceituosa e distorcida da realidade”.
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Apesar de não haver menção à trama de Walther Negrão, Suzana Pires e Julio Fischer, o comunicado surgiu poucos dias depois que o público estranhou o fato de atores viverem papéis que não coincidem com suas etnias, como é o caso de Luís Melo.O fato de um dos protagonistas da trama, Kazuo Tanaka, ser vivido por Luís, ator filho de uma índia com um italiano e interpretar um japonês, gerou bastante repercussão e uma enxurrada de críticas.
A emissora, criticada pelo que vem sendo chamado de “yellowface”, em referência ao blackface, a antiga prática de se pintar o rosto de atores brancos escalados para viver personagens negros, logo tratou de explicar que Tanaka, na verdade, é mestiço, neto de um americano com uma japonesa, mas não deu muito certo.
Pelo Facebook, os profissionais enfatizaram que não são “a favor de nenhum tipo de boicote ou movimento que vá contra a livre expressão e a democracia”, mas que entende que “frente às desigualdades existentes, não basta rejeitar as práticas de discriminação, mas sim realizar ações que possam corrigir distorções e aproximar indivíduos”.
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Luis Melo rebate críticas por viver japonês em “Sol Nascente”: “Onde está o problema?”
A novela fala da imigração japonesa e a família Tanaka é quem representa a comunidade, porém os atores principais do núcleo são Luis Melo e Giovanna Antonelli, ambos sem descendência oriental.
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Luis Melo ressaltou em entrevistas que a obra é uma ficção e por isso existe certa liberdade de construção, contudo ressaltou que o convite lhe causou “certa estranheza”, pelo fato dele não ter aparência oriental.
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