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Este barraco do Tiririca foi ótimo. Fez o telespectador sorrir. Podemos até achar exagerado, mas descontraiu, tirou o engessamento, nos fez perceber o lado humano da tv. Colocou na sala da nossa casa gente como nós. É o tipo de mico bem vindo. É a alegria na tela. Quem não sentiu o calor humano de Ana ao abraçar a senhora, quem não estava junto com o humorista quando ele a buscou?
Quando algo assim ocorreria na Globo? Nunca! Eles tem outro sistema, tem outro tipo de comprometimento com seu público, seguem regras para obedecer às vontades dos patrocinadores e para não horrorizar os chatos de plantão. São emparedados. Claro, isso não tem problema, assim atingem médias de 14 pontos, mas as outras emissoras podem se permitir brincar. Este foi o SBT durante seus áureos tempos, quando víamos barbaridades virarem assunto nas rodas de amigos. É o grande diferencial, o momento da chacota, da zorra, da risada espontânea.
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Fazer humor desta forma não é para qualquer um, não basta cara de pau, precisa saber o limite entre o engraçado e o vexatório. Tiririca ficou ali, ali! Brincou na beira do precipício, lidou com o extremo e venceu.
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