Antes de morrer, famoso abriu o jogo sobre sua sexualidade: “Decidi assumir”
Um dos astros da Globo, Raul Cortez, teve uma carreira brilhante na TV brasileira, mas o início de sua carreira não foi fácil e ele teve que passar por várias situações e até ser rejeitado pela família após decidir seguir apenas no teatro.
Quando estreou nos palcos, em 1956, na peça Eurídice, o crítico paulista Décio de Almeida Prado fez questão de comentar sobre sua atuação:
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“Raul Cortez não merece um lugar no teatro brasileiro”. Acontece que eles não queriam que um “filhinho de papai”, como eles mesmos falavam, vivessem a carreira no teatro.
Outra vez o ator da Globo foi rejeitado, quando quis se aliar ao partido Partido Comunista, em 962, mas segundo a Veja, o astro foi barrada com a justificativa de ser “burguês” e “homossexual”.
Raul Cortez só foi ficou mesmo famoso no Brasil quase aos seus 50 anos, quando viveu o médico Miguel Fragonard em Água Viva, trama exibida Globo, nos anos 80.
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“A novela foi um sucesso absolutamente incrível e eu nunca mais tive problemas pelo fato de ser careca”, contou o ator da Globo a revista Istoé Gente.
Naquela época poucas pessoas tinham coragem de expor a bissexualidade, mas o ator da Globo era sincero: “Atração é uma coisa que está no ar. Ninguém pode impor que a gente vá gostar só de homens ou transar só com mulheres”, disse ele.
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Casou-se duas vezes e teve duas filhas
O astro foi casado duas vezes, com a atriz Célia Helena (foto acima) e com a modelo Tânia Caldas. Com ela teve duas filhas, Lígia e Maria.
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A última novela do ator foi Senhora do Destino, novela de sucesso da Globo exibida entre 2004 e 2005. Em dezembro de 2004, Cortez foi operado para a remoção de um tumor, foi internado novamente em 30 de junho de 2006 e partiu em 18 de julho de 2006, aos 73 anos.