O ator Paulo Rocha, no ar em O Sétimo Guardião, falou tudo e mais um pouco sobre seu delegado Aranha da novela.
“O erro de Aranha foi não ter acreditado que o amor de Stella fosse mais forte que a incapacidade dele de ter um filho. Mas esse episódio o fez ver que sua felicidade é ao lado dela. Se querem ter um filho juntos, que venha de outra forma. Apesar de não ser dele geneticamente, ele vai amar, cuidar, formando a tão sonhada família”, declarou em entrevista ao Extra.
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“É inexplicável que Aranha tenha tido coragem para fazer isso (deixar a esposa acreditar que ela era estéril). Não consigo encaixar essa atitude dentro da minha forma de pensar. É uma crueldade grande, com todas as atenuantes que ele possa ter buscado para tentar justificar”, disse.
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O personagem tinha medo de decepcionar a mãe. “Uma das coisas que ancorava esse medo era a imagem perfeita que tinha da Mirthes. Só que esse conceito desmoronou e o fez aceitar as suas imperfeições. Primeiro, veio sua própria redenção: ele pode ter defeitos também e buscar de volta o amor da mulher, apresentando-se, desta vez, como um homem falho. Acho que quando a pessoa assume as próprias falhas e limitações, a probabilidade de se dar bem e ser feliz é maior. Esse é o movimento de Aranha”, opinou o jovem.
“Apesar de termos boas intenções, às vezes, somos falhos e as nossas falhas provocam dor. Mas a gente tem essa potência de se redimir genuinamente. É bonito fazer um personagem restaurador”, comentou o português.
“Não sei se é caso de sincronicidade, mas Aranha chegou na hora certa, uma coincidência interessante ele trazer esses questionamentos bem agora. Leva a gente para além do racional. A natureza é sábia, nos altera muito bem. Medos que a gente tinha antes de ser pai, inseguranças… Quando o filho está nos seus braços, isso dá lugar a resoluções, a um ímpeto… A vida ganha sentido prático, mais pungente”, concluiu.