Rafael Cardoso, ator da Globo, viveu momentos de terror na semana passada, quando foi vítima de um assalto no Rio. Ele estava com um amigo no carro, quando foi abordado em um arrastão na Avenida Washington Luiz, onde os bandidos apontaram uma arma para a sua cabeça e barriga.
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A intenção era levar o carro e assim o fizeram. Eles chegaram a atirar na direção dos rapazes, que entraram em pânico no momento da situação, mas não foram feridos. Entretanto, o trauma acabou ficando e Rafael decidiu abandonar de vez as redes sociais. O relato foi feito em seu perfil no Instagram.
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“Fui assaltado na Washington Luiz na quinta-feira, na madrugada de quarta para quinta-feira. Foi um arrastão e eu fui o segundo carro. Eu saí do carro com arma na cabeça e na barriga, levei uma pistolada no peito. Alem de eles terem levado o nosso carro, na hora que a gente estava saindo, estávamos eu e o Paulo, nosso irmãozão aqui, e eles começaram a atirar na gente”, lamentou o ator da Globo.
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“Nós corremos igual não sei o que. Isso para mim, foi um divisor de águas. A partir de agora, eu vou fazer só o que importa para mim. Vou dar um tempo do Instagram. Quem quiser migrar do meu Instagram para o da Mari, pode migrar. Eu não vou postar mais nada”, declarou Rafael Cardoso.
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Em seguida, a jornalista Sonia Bridi, que é sogra de Rafael Cardoso, emitiu a seguinte nota sobre o assunto:
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“Hoje os arrastões nas estradas de acesso ao Rio foram notícia: 7 em 24 horas. Mas quantos nos últimos dias? Na madrugada de quinta, meus netos dormiam tranquilos quando o pai deles estava com uma arma na cabeça. Rafael e Paulo, que trabalha com ele, voltavam do sítio com uma carga de produtos orgânicos. A camionete foi cercada e abalroada nas laterais por cinco carros que estavam no arrastão na rodovia Washington Luis. Vários carros foram parados pelo bando. Rafael e Paulo não ofereceram resistência. Mas os bandidos mesmo assim se revezaram mantendo-nos com armas na cabeça, no peito, nas costas. Em determinado momento Rafael tinha 3 armas apontadas contra ele. Famílias foram postas no meio da rua, e os carros levados. Ao se afastarem os bandidos dispararam em direção às vítimas. Ninguém se feriu por muita sorte. Esses arrastões são rotina. Todo mundo sabe onde acontecem. Que a Polícia Rodoviária Federal, a PM do Rio e a Polícia Civil não sejam capazes de impedir isso, é para mim inexplicável. Crimes à mão armada são crimes contra a vida. Devem ser prioridade de todas as autoridades. Estamos desprotegidos. E se hoje Aurora e Timtim e também Marquinhos e Mateus – filhos do Paulo – ainda tem pai, é por força do acaso, da sorte, do poder divino, para quem tem fé. E é a isso que estamos entregues em muitas áreas do Rio: à sorte e à fé. Minha família teve sorte. Milhares de outras, não”.