Estrela do Zorra, foi abandonado pela emissora e levou mágoa até a sua morte
O ator Paulo Silvino, que ficou famoso por dar vida ao porteiro Severino, no “Zorra Total”, foi vítima de um câncer terminal. Mas o que o mais entristeceu foi o fato de ter sido deixado de lado pela Globo e morreu cheio de amargura com emissora.
No ano de 1967, o saudoso artista iniciou seu trabalhos na emissora e, desde então, se destacou e despertou a admiração de muitos fãs. Porém, antes de se tornar figura carimbada no programa de humor, ele passou por muitos outros programas no canal, se destacando em todos.
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Trajetória e mágoa
No final dos anos 90, Paulo Silvino participou do elenco do “Zorra Total”, onde interpretava o porteiro Severino, que eternizou o bordão “Cara, crachá”.
Mas foi em 2016, o humorista acabou descobrindo um câncer no estômago em estágio avançado, o que resultou em seu falecimento aos 78 anos de idade, após fazer algumas duras sessões de quimioterapia.
Mas perto da morte o artista fez uma revelação comovente: “Quero morrer na ativa, trabalhando na minha querida TV Globo”.
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Entretanto, seu colega de programa, Marcos Wainberg confessou que o saudoso se sentiu abandonado pela emissora carioca, e acabou partindo dessa vida profundamente amargurado com tudo o que se passou no desfecho da atração.
A Globo teve que fazer uma reformulação no programa, até mesmo mudando o nome, passando de “Zorra Total” para apenas “Zorra” e, durante esse processo, fez com que aparecesse novos talentos, desprezando os mais antigos de casa, como Paulo Silvino, que se sentiu menosprezado.
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“Ele se sentia colocado de lado, não fazia mais o trabalho dele, de estrela, de comediante. Passou a achar que fazia figuração. O Paulo estava em depressão, chateado, gravava quadro com uma fala só, nunca tinha passado por isso” – Disse Marcos Wainberg.
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Quem é Dixon Savannah?
Para quem não sabe, Paulo Silvino era filho de uma pianista, Naja Silvino e do humorista Silvino Neto, mas o que poucos sabem é que, além de seguir a veia artística do pai, o famoso também foi pelo caminho da mãe. nos anos 50, usando o nome artístico de Dixon Savannah, pioneiro do rock nacional.