Como já informamos, o espetáculo “Todos os Musicais de Chico Buarque em 90 Minutos” terminou na noite de sábado (19), em Belo Horizonte, antes do tempo previsto.
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Durante a apresentação, o ator e diretor Claudio Botelho chamou a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula de “ladrões”, o que provocou a ira de parte da plateia, que entoou gritos de “não vai ter golpe” e “Chico!”.
A assessoria de imprensa da PóloBH, produtora local (a peça é do Rio de Janeiro), disse ao G1 que a confusão começou 60 minutos depois do início do espetáculo. A apresentação estava na metade.
No entanto, a situação envolvendo Claudio não para por aí. Um áudio está circulando na internet onde ele discute no backstage com a atriz Soraya Ravenle, sua colega de elenco. O próprio ator confirmou para jornal paulista que a voz é sua.
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Enfurecido, ele reclama da situação. “São racistas, neofascistas, são escrotos, são petistas, são o que há de pior no meu Brasil. Esta gente chega e peita um ator que está em cena” declara.
“Um ator que está em cena é um rei! Não pode ser peitado. Não pode ser peitado por um negro. Por um filho da p*** que está na plateia. Não pode. Não pode ser peitado. Eu estava fazendo uma ficção”, completa.
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A atriz Soraya Ravenle diz que não concorda, e ele responde: “A peça é minha!”. “Eu jamais esperei uma reação negativa”, diz, se referindo a reação do público que o vaiou.
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Em tempo:
O autor Chico Buarque através da assessoria informa que retirou a autorização para Botelho usar suas músicas nesse “ou em qualquer outro espetáculo”.
Claudio Botelho se defende dizendo que quis dizer “nego”, uma gíria para “alguém”. No entanto, no áudio dá pra perceber que ele quis dizer (e disse) negro mesmo.