Família de atriz da Globo tentou esconder que Aids foi o motivo de sua morte
A atriz Cláudia Magno deixou um legado na dramaturgia brasileira e foi um dos grandes nomes da décadas de 80. Seu primeiro trabalho foi no filme “Menino do Rio” que a projetou para a televisão, onde atuou em “Final Feliz” (1982) e “Champagne” (1983). A estrela das novelas também teve uma breve passagem pela Manchete, mas foi na TV Globo que seu nome ficou cravado nas artes.
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O que pouca gente sabia época é que a atriz era portadora do vírus HIV, seu estado de saúde piorou quando integrava o elenco de “Sonho Meu” (1993) e a estrela precisou se afastar da Globo. Em 7 de dezembro de 1993, Cláudia foi internada na Clínica São Vicente com sintomas de pneumonia dupla.
O quadro da artista evoluiu rapidamente e ela adquiriu uma infecção respiratória que se transformou em uma infecção generalizada. No dia 5 de janeiro de 1994 a famosa não resistiu a batalha contra a doença e veio a óbito, sua família ficou abalada com a perda e tentou negar que o HIV fosse o causador da morte.
“Não é verdade. Cláudia morreu em consequência de uma pneumonia tardiamente diagnosticada”, explicou Ricardo Magno, irmão da atriz em entrevista ao “Jornal do Brasil”. De acordo com o “TV História”, na publicação de 1994, o rapaz contou como a atriz da Globo sentiu os primeiros sintomas: “Na época, ela estava trabalhando muito e pensou que fosse consequência da debilitação física. Cláudia sempre se preocupou com o corpo, malhava muito. Três semanas depois, os sintomas se agravaram e recorremos a um pneumologista, que constatou a pneumonia, que constatou a pneumonia dupla e aconselhou a internação imediata”, revelou.
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