Estrela do Sítio do Picapau Amarelo, da Globo, é condenada por matar o marido a tiros
Quem acompanha a trajetória dos famosos já notou que, nos últimos anos, cada vez mais segredos vem sendo revelados, o que vem gerando muitas ‘bombas’. No entanto, o que nem todos sabem é que várias celebridades são conhecidas nos bastidores da Globo por seu passado, como é o caso da atriz que deu vida a Cuca no tão querido Sítio do Picapau Amarelo, Dorinha Duval.
A interprete viu a sua carreira profissional afundar depois de assassinar o seu marido com três tiros. É, pode ser difícil de acreditar, mas o caso é verdadeiro e deixou os fãs da atração da emissora carioca mais do que chocados. Para quem não sabe, a artista também conseguiu fama por participar de novelas de sucesso nos 1970, como “Selva de Pedra” (1972) e “O Bem Amado” (1973).
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Mas, no final daquela década, ela ganhou seu personagem mais icônico: a Cuca, de Sítio do Picapau Amarelo, que estreou em 1977. A atriz seguia um ritmo ótimo de trabalhos na Globo até que em 1980 cometeu um crime. Após sofrer uma série de agressões e humilhações do então marido, Paulo Sérgio Garcia Alcântara, o matou com três tiros.
Brigas e discussões
Por causa disso, ela foi condenada a seis anos de prisão pelo homicídio simples e cumpriu a sua pena. Dorinha Duval contou que era maltratada pelo ex-companheiro. Por terem 16 anos de diferença, era chamada de “velha, feia e gorda” por ele durante as discussões. As brigas eram constantes e incomodavam até mesmo os vizinhos.
De acordo com reportagem da revista Manchete, o casal não se dava bem e tinha brigas frequentes. Ele era viciado em jogo, e a atriz já estava muito irritada com isso, porque era ela quem arcava com as dívidas que ele fazia.
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Além disso, a ex-Globo tinha ciúme do marido: ele lidava com belas modelos em seu emprego na agência de publicidade de Carlos Manga (1928-2015), cargo que a própria atriz tinha conseguido para Alcântara.
Tudo aconteceu após a famosa levar um tapa na cabeça e foi quando ela tomou a drástica decisão de assassinar o marido. A situação foi grave para a carreira da atriz, que continuou contratada da Globo. Por muitos anos a famosa ficou longe da telinha, voltando para fazer uma participação na novela Belíssima, depois de mais de duas décadas, em 2006, como ela mesma.
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Condenada duas vezes pelo mesmo crime?
Na época, Dorinha chegou a levar o corpo para um hospital, com ajuda de amigos, mas o marido já chegou morto. Por isso, ela respondeu ao processo pelo assassinato em liberdade e a ex-Sítio do Picapau Amarelo passou por dois julgamentos.
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No primeiro, que aconteceu em 1983, o júri entendeu que a mesma havia agido em legítima defesa e determinou condenação a um ano e seis meses de prisão por excesso culposo (por se ter excedido nos meios empregados na legítima defesa).
Entretanto, desembargadores anularam esse julgamento por acreditarem que houve suspeição dos jurados e problemas nas perguntas feitas na sala secreta. No segundo julgamento, em 1989, Dorinha foi condenada a seis anos de prisão por homicídio sem agravantes. A atriz cumpriu pena em Niterói, no Rio de Janeiro, inicialmente em regime semiaberto.
Após nove meses, a famosa para o regime aberto. Ela cumpriu sua pena e hoje em dia é artista plástica. Em entrevista à Folha de S.Paulo em 2001, a ex-atriz da Globo afirmou que seguiu contratada pela emissora mesmo após o crime. “Sou muito grata à Globo pelo salário e plano de assistência médica, que inclui até a cremação de meu corpo”, revelou.