A atriz Lucy Mafra foi acusada de roubar atrizes nos bastidores da novela “América”, da TV Globo, em 2005; Christiane Torloni foi uma delas
Uma das polêmicas mais graves nos bastidores da Globo aconteceu em 2005, nas gravações de “América”, de Glória Perez. Lucy Mafra, que brilhou em várias novelas da emissora, foi acusada de roubar estrelas que trabalhavam no folhetim, como Christiane Torloni e Solange Couto.
De acordo com um levantamento feito pelo TV História, a atriz foi estrela de folhetins como Baila Comigo (1981), Bebê a Bordo (1988), De Corpo e Alma (1992), Pátria Minha (1994), A Próxima Vítima (1995), Quem É Você? (1996), Por Amor (1997), Sandy & Junior (1999), Malhação 2000 (2000), Chocolate com Pimenta (2003), Kubanacan (2003) e Senhora do Destino (2004).
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Em 2005, entrou no elenco de “América” e foi alvo de uma denúncia nos bastidores. Uma camareira afirmou que Lucy Mafra estava roubando pertences de algumas atrizes da trama, como Christiane Torloni, Solange Couto e Jandira Martini. Na época, R$ 300 sumiram da carteira de Torloni, o que abriu um caça às bruxas na Globo.
À Folha de S. Paulo, a atriz se defendeu: “Foi um engano, um mal-entendido. Eu continuo na novela. Eles me aconselharam até a processar qualquer pessoa [do elenco de “América”] que fale sobre isso”.
A partir disso, houve uma restrição no nome de Lucy Mafra na emissora. Ela chegou a ser escalada para “Joia Rara”, de 2013, mas a tal restrição impediu que Telma Guedes a colocasse no elenco. A famosa precisou se dedicar apenas ao teatro, mas os trabalhos deixaram de aparecer e ela sofreu muito com problemas financeiros.
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DOENÇA E MORTE
A atriz se mudou para Vassouras, município do estado do Rio de Janeiro, com sua mãe, Geny Gouvea, e entrou em profundo estado de depressão com a morte da idosa, em 2014. Sem comer e muito fraca, foi internada em hospital, onde ficou por quatro meses até morrer, no dia 5 de dezembro daquele ano, aos 60 anos.
“INJUSTIÇADA”
Lucy Mafra era viúva e só tinha uma enteada, que a defendeu em uma entrevista ao R7, na época da morte. A mulher contou que a madrasta foi muito injustiçada em vida e lidava com traumas desde os anos 1970, quando o irmão de 3 aninhos morreu afogado em uma piscina. “A vida dela foi muito sofrida. Ela foi muito injustiçada”, lamentou.
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