Lembra dela? Atriz mirim de Senhora do Destino, vira lésbica, abandona a TV, se torna um mulherão e vive assim

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Atriz mirim de Senhora do Destino, é lésbica e abandona a TV (Foto: Reprodução/GloboPlay/Montagem TV Foco)

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A ex-atriz mirim de Senhora do Destino, da Globo, muda completamente de carreira e choca ao contar verdade

A famosa ex-atriz da Globo, Jéssica Sodré voltou a ficar entre os assuntos mais comentados do momento. Para quem não sabe, a artista de 39 anos, fez um enorme sucesso atuando como atriz mirim em Senhora do Destino, em 2005. Para quem não se lembra, ela ficou conhecida ao dar vida ao papel da adolescente rebelde Lady Diane. Agora, a ex-intérprete vive de uma forma bem diferente do que algumas pessoas imaginam.

Quase 20 anos depois, a artista leva uma vida bem mais tranquila. Totalmente longe das novelas, Jéssica é professora de teatro, coordenadora numa empresa e para descontrair um pouco, ela tem uma página de humor lésbico, já que a própria atriz revelou ter sofrido preconceito por sua orientação sexual.

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Como é de se imaginar, a personagem na novela de Aguinaldo Silva foi tão marcante para ela quanto foi para milhões de brasileiros. Prova disso, é que até hoje é reconhecida por Lady Diane. Em entrevista a coluna Patrícia Kogut, do jornal O Globo, a estrela de Senhora do Destino falou um pouco mais sobre o assunto.

“Já tem mais de dez anos e as pessoas sempre me perguntam: ‘Você é quem interpretava a Lady Daiane?’. Espectadores de Angola me adicionam nas redes sociais. Ainda converso com a Adriana Lessa [que interpretou a mãe dela na novela]”, disse Jéssica Sodré. Contudo, a vida da atriz mudou bastante, já que depois da trama da emissora carioca, ele só fez mais uma novela, Prova de Amor (2005), na Record, e acabou indo por outros caminhos.

Pode ser difícil de acreditar para alguns, mas a atriz chegou a ter uma empresa de animações para festas e até trabalhou na festa infantil do filho de Ronnie Marruda, ator que interpretou o pai de Lady Diane em Senhora do Destino. Mas hoje, Jéssica é coordenadora de uma empresa que seleciona atores para simulações clínicas e treinamentos médicos. Além disso, ela também é professora de teatro e preparadora de elenco.

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Junto com tudo isso, a famosa dedica seu tempo ao ativismo lésbico. A atriz já participou de vários projetos de empoderamento lésbico e tem uma página no Instagram cujo conteúdo é descrito como “humor sapatônico, amor preto e sacanagem”.

Embora leve as coisas de uma forma mais leve e com muito bom humor, Jéssica já sofreu preconceito por ser homossexual. “Estou me mudando e achei uma casa da qual gostei bastante. Liguei para o dono do imóvel, que perguntou quem iria morar no local. Quando disse que seríamos eu e minha mulher, ele desligou na minha cara”, declarou ela ao jornal O Globo.

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Diagnóstico inesperado?

Mais consciente, Jéssica Sodré relevou recentemente que compreende como sintoma a dificuldade que sentia ao lidar com os excessos dos fãs e com a fobia social. Em entrevista ao O Globo, a ex-atriz contou ter sido diagnosticada com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e com Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH).

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“Em algum momento da vida, achei que não cabia mais nesse lugar de fazer televisão. O que acontecia (no passado, quando era muito assediada por espectadores da novela) era um processo traumático para mim. Há alguns anos, entendi por que foi assim. Tenho diagnóstico de autismo e TDAH. Isso muda a forma como a gente se relaciona no mundo. Eu não entendia as pessoas nem o modo como elas agiam. Era como uma incapacidade de perceber as nuances. Por isso, eu estava há bastante tempo sem procurar nenhum meio de fazer testes. Mas há uns dois anos, investiguei e tive o diagnóstico”, explicou.

“Agora que me entendo, acredito que estou pronta para voltar ao mercado. No set, nunca me senti mal. Ser dirigida, por exemplo, era normal. Faço teatro desde os 10 anos. Essa posição é confortável para mim. O momento do set é maravilhoso. Fazia isso mil vezes e amava. Foi com a parte relacional que tive mais problemas. Imagina uma pessoa com algum tipo de fobia social sofrer com assédio nas ruas… Eu pegava ônibus porque morava em Nilópolis, ia tendo que lidar com pessoas com diferentes tipos de comportamento”, completou explica.

Autor(a):

Formado em jornalismo, fui um dos principais jornalistas do TV Foco, no qual permaneci por longos anos cobrindo celebridades, TV, análises e tudo que rola no mundo da TV. Amo me apaixonar e acompanhar tudo que rola dentro e fora da telinha e levar ao público tudo em detalhes com bastante credibilidade e forte apuração jornalística.

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