Atriz morreu de forma trágica ao cair do sétimo andar de um prédio e deixar carta enigmática, que fez todos questionarem sua morte
Famosa atriz e escritora de apenas 36 anos, morreu após cair da janela do sétimo andar de seu apartamento, localizado no bairro do Real Parque, na zona sul de São Paulo.
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Policiais foram acionados por vizinhos um pouco depois das 2h do ocorrido. O caso foi registrado no 34.º DP, no Morumbi, onde a polícia o investigou como suicídio.
Cibele Dorsa foi uma atriz, modelo brasileira e escritora. Ela foi a ex-mulher de Álvaro Affonso de Miranda Neto, que depois se casou com Athina Onassis Roussel. Ela apareceu na capa da edição de abril de 2008 da Playboy Brasil.
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Pouco antes de sua morte, Cibele postou no Twitter uma frase com erros de digitação, mas que dava a entender que ela já não aguentava lutar contra a dor da perda de seu noivo, Gilberto Scarpa, sobrinho do empresário Chiquinho Scarpa, que morreu caindo da mesma janela no dia 30 de janeiro de 2011. Segundo a assessoria do jovem, ele teria cometido suicídio. Na mesma noite Cibele postou no Facebook:
“Meu noivo se suicidou essa noite, com ele morto eu me sinto morta. Prefiro ir com ele, minha força não faz mais sentido. Quero ir encontrá-lo.”
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Cibele deixou dois filhos, fruto do relacionamento com o cavaleiro Álvaro Affonso de Miranda Neto, o Doda, e do casamento com o empresário Fernando Oliva.
O que tinha escrito na carta?
Confira trechos da carta deixada pela atriz antes de se jogar da janela.
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“Viver sem o Gilberto é pra mim uma sobrevida desumana. De todos os homens que passaram por mim quem me fez mais mal foi sem dúvida alguma, o Doda, pai da filha que nem mais contato pude ter, e quem mais me fez bem, em vida, foi o Gilberto.”
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“Viver sem meus dois filhos e sem o amor da minha vida me dilacera por inteiro, é como se eu estivesse acordada passando por uma cirurgia cardíaca, sinto meu coração sendo cortado, um bisturi elétrico que não para nunca. Não aguento mais chorar, quando não estou soluçando de tanto chorar, fico com lágrimas calmas, mas, elas não cessam, nunca! Não aguento mais viver, ou melhor, sobreviver. A comida não desce, sinto um nó na garganta, estou ficando cada dia mais magra, sinto minha pele se descolando do meu corpo. A dúvida é, se eu acabar com a minha vida, estou sendo suicida? Como posso ser suicida se já me sinto morta? Pior, uma morta que ainda sente a dor do corpo, do coração.”
“Minha cabeça não consegue pesar menos que 10 toneladas, eu não tenho mais paz, a cena da morte do meu amor me atropela”