Atriz que fez a Paty do Chaves vira psicóloga e revela que entrou na série por acaso

A atriz Ana De la Macorra, intérprete da Paty do Chaves, no The Noite
(Foto: Lourival Ribeiro/SBT)

Ana De La Macorra, a intérprete da Paty do seriado Chaves, que atualmente trabalha como psicóloga, revelou que entrou na série mexicana por acaso.

Em entrevista ao The Noite, no SBT, ela fala sobre como foi escolhida para viver a personagem, conta que era assistente da produção na época e explica por que não decidiu seguir na carreira de atriz. Quarenta anos depois, ela revive momentos que foram sua marca, dando um beijo na bochecha de Danilo como fazia com Chaves e ganhando de Diguinho um enorme urso de pelúcia durante a entrevista.

Trabalhando como psicóloga há 28 anos, ela fala que seus pacientes a reconhecem e brincam dizendo “mas eu vou fazer terapia com a Paty?!” ou “A Paty vai ser minha psicóloga?!”.

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“Sim, foi totalmente por acaso. Eu trabalhava na equipe de produção do Chaves e um dia Roberto Bolaños escreveu três capítulos em que chegavam personagens novos. Estava na produção fazendo várias entrevistas e todas as atrizes que chegavam para interpretar a Paty eram lindas, mas não tinham cara de menininha. Roberto falou ‘por que não faz você?’. Eu disse não, mas ele falou várias coisas e acabou me convencendo. Disse que seriam só três capítulos e que no futuro meus filhos me veriam na televisão”, revela.

“Não contei, mas foram mais ou menos 20 capítulos”, diz Ana sobre o período em que Paty aparece na série. “Muito divertido. O grupo que Bolaños formou era de pessoas muito boas. Talentosíssimos. Porque é fácil fazer chorar, mas rir dá mais trabalho. Don Ramon era meu personagem favorito. Boa pessoa, simpático, amável”, completa ela.

A atriz ainda fala sobre ciúmes por parte de Maria Antonieta, a Chiquinha. “Não acredito. Nunca senti nada. Maria Antonieta me ajudava, me dava dicas. Sobretudo ela e Bolaños. Me lembro de um grande apoio por parte de todos”, conta.

“Receber uma torta na cara no Chaves era uma honra. Era um prêmio, não me importava o cabelo. Foi um privilégio estar trabalhando ali”, declara Ana, que explica porque não continuou a carreira de atriz: “Eu gostei como experiência, mas não queria dedicar minha vida a isso. Tinha outros ideais”.