Benedito Ruy Barbosa é conhecido no meio das novelas pelos seus “textos carregados”, com cenas de grande apelo emocional e diálogos reflexivos. No início de “Velho Chico”, o autor, em parceria com seu neto, Bruno Luperi, apostou em várias sequências com estas características, em conjunto com o trabalho do diretor artístico Luiz Fernando Carvalho, que optou por implantar uma estética lúdica.
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Essas características foram apontadas por muitos como principais problemas do atual folhetim das 21h em seus primeiros capítulos. Benedito concorda, e em entrevista ao colunista Maurício Stycer, admitiu que houve “excesso de poesia” na fase inicial da trama. “Eu achei, nestes capítulos iniciais, que tinha um excesso de poesia, que não levava a lugar nenhum. Eu acho que a poesia cabe na novela, cabe em qualquer lugar. Adoro poesia. Sei tantas e tantas de cor e salteado. Mas na novela é perda de tempo você ficar duas ou três páginas de poesia e no final você ver: posso tirar que não faz falta nenhuma. Não tem nada…”, disse.
O autor também admite que houve uma demora para unir o casal protagonista Santo (Domingos Montagner) e Tereza (Camila Pitanga). “Nós demoramos para desenvolver a parte mais importante da história (o romance entre Santo e Tereza). Isso, talvez, em função do noviciado do meu neto, que ficou com medo de a história não suportar os 182 capítulos. Mas, na sequência, eu falei: vamos em frente. Tem que haver amor”, afirmou.
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