A Globo leva ao ar na noite desta segunda-feira (19) o último capítulo da novela Tempo de Amar. Prestes a ser substituído por Orgulho e Paixão no horário das 18h, o folhetim registrou boa audiência, mas não escapou de algumas críticas por parte do público.
Uma das insatisfações mais evidentes por parte dos telespectadores foi em relação ao clima de “sofrência” oferecido pelo folhetim, o que inclusive fez a novela ganhar o apelido de Tempo de Sofrer. Em conversa com o colunista Nilson Xavier, o autor Alcides Nogueira minimizou o tema.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
“Não mexemos em nada. O plano de voo da novela foi cumprido exatamente o que era desde o início. A “sofrência” foi necessária. Para poder contar essa história que depois ia aflorar, ninguém ia acreditar se não houvesse esse sofrimento todo. Engraçado que, apesar de ter havido esse estranhamento, a audiência nunca baixou”, disse.
O diretor Jayme Monjardim, que também participou da conversa, concordou e concluiu o raciocínio do colega. “A novela tinha que passar por tudo aquilo. Nunca houve ‘vamos mudar os rumos’. E o humor foi chegando na medida que fomos apresentando os personagens”, opinou.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
+Monica Iozzi polemiza e se declara a favor do aborto: “Eu faria”
Ainda sobre o assunto, Alcides afirmou achar que grande parte do estranhamento se deve ao clima diferenciado oferecido por Tempo de Amar em comparação com a novela antecessora, a histórica e agitada Novo Mundo.
LEIA TAMBÉM!
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
“Acho que o estranhamento no início foi natural, porque substituímos uma novela muito movimentada, ágil, alegre. Tempo de Amar é muito diferente de Novo Mundo, entramos com outra narrativa. E hoje não tem mais essa de final de semana para passar o luto da trama que acabou. A novela termina na segunda e na terça entra a outra, não há tempo de luto. Acho que isso também contribuiu para esse estranhamento”, comentou.