Autora da próxima Malhação rasga elogios ao criador da atual temporada e comenta ‘Vidas Brasileiras’

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Autora de Malhação. Foto – divulgação.

Patrícia Moretzsohn é autora da próxima temporada de Malhação, novela adolescente da Globo que está no ar há mais de 20 anos e até hoje faz sucesso.

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Ao Uol, ela falou sobre o folhetim que vem escrevendo, sobre o elenco da trama e não deixou de rasgar muitos elogios a Cao Hamburger, que escreve a atual temporada da novela.

“Eu diria que o Cao redefiniu o programa e o colocou num outro patamar. Agora é manter o padrão e não retroceder, porque não há mais volta. Estamos num momento em que as famílias estão precisando dialogar, os jovens estão preparados para ouvir, e a gente tem condições técnicas e artísticas de falar. Podemos falar de todos os temas nesse horário. Antigamente fazíamos mais leve não porque não queríamos, mas porque não era possível ir além. A gente conquistou esse espaço. E agora tá vindo redondinho na nossa mão”, comentou Patrícia.

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E continuou: “Há a responsabilidade de pegar esse patamar alcançado com “Viva a Diferença” e seguir adiante trazendo olhares novos. Quem fez a Malhação maravilhosamente bem foi o Cao, um trabalho fenomenal. Eu não vou continuar a história dele, mesmo porque é um novo produto, diferente. Mas não posso trair essa herança tão boa que a gente tá pegando. É a responsabilidade de fazer algo mais produtivo que também será deixado como herança para as próximas temporadas”.

“Também há a responsabilidade de não decepcionar esses jovens atores. Eles vêm com a expectativa de serem porta-vozes de coisas que eles sofreram e viveram. Todos têm essa consciência de contar uma história que faça com que o público se identifique”, contou, animada, a autora veterana, que já escreveu várias outras temporadas de Malhação.

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Sobre as abordagens e temas, Patrícia garantiu: “Desde que não agrida ninguém, porque existe esse pacto, esse limite, entre todas as produções (de dramaturgia). E tem que ser relevante. Ninguém mais quer ficar vendo ‘bobeirinha‘. (…) E não podemos combater o ódio e o preconceito com mais ódio e preconceito. Mas com amor”.

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