Que a novela “Os Dez Mandamentos” chamou a atenção do público levantando a teledramaturgia da Record, não é novidade para ninguém. O que pouca gente esperava, e até mesmo a própria Record, era que a trama escrita por Vivian de Oliveira pudesse vencer a Globo e sua novela das nove.
Sim, “Os Dez Mandamentos”, vem marcando médias de 20 pontos, ocupando o posto de líder no horário por muitas vezes. Exibindo as dez pragas, a trama realmente caiu no gosto do público e grande parte desse sucesso é devido à adaptação da trama feita por Vivian de Oliviera. A autora, é a responsável por pegar a história da bíblia e trazer as tramas para a vida real, de uma maneira que o público possa entender facilmente, e foi o que ela fez ao longo dos mais de 140 capítulos já escritos.
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Em entrevista ao programa “TV Fama” da RedeTV”, Vivian falou sobre a sensação de vencer a Globo com sua trama: “Sensacional. Os atores estão felizes, o trabalho é muito árduo, a adaptação é muito complexa”, disse. Vivian também falou sobre o que pode ter gerado o sucesso de seu folhetim “Eu acho que antes não existia uma concorrência, alguém que poderia ter uma história bacana”.
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Ainda sobre vencer a “A Regra do Jogo”, Vivian foi categórica: “Eu sempre gosto de acompanhar o início das novelas. Por falta de tempo, eu não pude acompanhar Babilônia nem A Regra do Jogo. Eu acho que antes não existia uma concorrência, alguém que poderia ter uma história bacana. Os dois autores (Gilberto Braga e João Emanuael Carneiro) são ótimos, então, assim, eu não acompanhei a novelas deles, mas acho que o público escolheu outra opção.”
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Em outro ponto da entrevista, Vivian ainda foi questionada se acredita que o Brasil está mais conservador por conta da baixa audiência das últimas duas novelas:
“Acho que eles quiseram logo de cara acabar com qualquer preconceito, mas talvez o público não esteja ainda pronto. Não acho que é conservadorismo, acho que é o momento que o Brasil está vivendo, talvez. Um momento díficil político, de desesperança. A novela fala muito do sonho da liberdade, de um libertador, de uma vida melhor, de uma terra que emana leite e mel, de uma promessa de que Deus tá guardando, que as coisas vão melhorar. Então acho que isso é uma coisa que tem que estar no nosso imaginário”.
Questionada sobre possíveis convites de outras emissoras, a autora mostrou sua felicidade na Record:
“Estou tão feliz na Record. Não gosto de falar antes das coisas acontecerem. Eu só consigo pensar em férias nesse momento”.