Claudia Souto, ex-colaboradora de novelas da Globo de autores como Walcyr Carrasco e autora solo pela primeira vez com Pega Pega, falou sobre alguns assuntos. Entre eles, a rejeição dos protagonistas de sua trama: Eric e Luiza.
Já sobre o final de Maria Pia, ela disparou: “Maria Pia é engraçada, dramática, errada e, como diriam os americanos, uma loser (perdedora). Sem o amor dos pais, não correspondida em sua paixão da vida toda, é a pessoa que a gente quer confortar e, ao mesmo tempo, dar um sacode. Até que ela encontra Malagueta e começa a mudar. Amo muito esses dois e podemos esperar um final inusitado para eles”.
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Sobre se Agnaldo será feliz com Sandra Helena, ela despistou e elogiou a loira bandida: “Recebo muitos pedidos para que os dois terminem juntos! Será? Sandra Helena é uma força da natureza, única mulher entre os ladrões e precisava ser forte, engraçada e sensual. E Nanda Costa trouxe mais! A gente vê a entrega em cena. O público morre de amores por ela, assim como pelo Agnaldo. Na sinopse, era para ser um cara sério, mas o Baldasserini trouxe essa proposta de ser sem noção e comprei, claro!”.
Sobre a rejeição dos protagonistas, ela saiu pela tangente e não comentou diretamente o caso: “Fiz uma aposta alta em protagonistas nada óbvios. De um lado, um homem de caráter dúbio, marcado por uma tragédia. Do outro, uma menina rica, sem problemas na vida, quase uma patricinha. Sabia que seria um desafio para mim e os atores”.
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Sobre Júlio, ela comentou e também elogiou o seu intérprete: “Eu o amo desde o dia em que escrevi a primeira fala dele. Vai ser duro me despedir do Júlio. E o Thiago Martins é o quê? É ele encarnado! Nenhum outro ator conseguiria imprimir a fragilidade e sedução desse personagem tão bem”, comentou Cláudia.
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Sobre o final amoroso de Antônia, ela já disse com quem a morena ficará: “Já, mas não posso contar (risos). As duas torcidas são muito fortes e vão ter que esperar até o último capítulo para descobrir o desfecho!”.
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Sobre o núcleo das drags, ela comentou: “Quis fazer uma novela plural e inclusiva. As drags foram colocadas de maneira natural, mostrando seu dia a dia, suas várias faces: no palco, como divas e na vida, como homens. Devo a aceitação do público ao talento do Gabriel Sanches, que fez uma Rúbia sensível e realista. Coisa linda de ver”.
“Agora que estamos na reta final falta a revelação dos motivos pelos quais o carro de Mirella (Marina Rigueira) foi sabotado, e a punição de cada um dos criminosos. Quem vai pagar pelo que fez? Quem vai se safar?”, perguntou a autora, em tom de suspense.
Com informações da revista Tititi.