Alvo de críticas pelo “texto frágil” e “sem inovações” no início de Pega Pega, a estreante Claudia Souto conseguiu dar a volta por cima, fazendo o atual folhetim das 19h entrar em sua reta final já como a maior audiência do horário na Globo nos últimos cinco anos.
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E para movimentar a trama e deixar o público cada vez mais engajado, a autora apostou em mistérios e reviravoltas que envolvem diversos personagens. Uma das principais dúvidas do telespectador é a respeito da motivação de Lígia (Ângela Vieira) para ter provocado o acidente que matou Mirella (Marina Rigueira) e quem era o seu verdadeiro alvo.
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Em entrevista ao jornal Extra, Claudia revelou as referências que a novela faz à realidade no Brasil, o seu desejo pelo fim da impunidade, e adiantou que a trama ainda oferecerá surpresas ao público nos últimos capítulo.
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“A motivação do crime é, para mim, menos importante do que se os criminosos serão punidos. Estamos vivendo um momento no país em que queremos que a impunidade acabe! Na novela, temos os ladrões do Carioca Palace, os assassinos de Mirella e a adoção criminosa de Dom (David Junior). Guardei para o último capítulo a conclusão desses crimes: serão todos punidos? Que punição os aguarda? Alguém vai escapar e se dar bem? Agora é aguardar”, declarou.
DEFESA DE VETERANO
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Em entrevista ao jornal Estadão, em julho deste ano, quando Pega Pega ainda estava em suas primeiras semanas de exibição, Marcos Caruso, que dá vida ao personagem Pedrinho Guimarães na trama, saiu em defesa do texto de Claudia Souto, alvo de críticas na época.
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“Ela não é uma autora que escreve a obra de fora, ela escreve de dentro. Por ter sido atriz, ter participado de peças de teatro, ela coloca na rubrica a marca. Ela está dentro do nosso corpo. E a novela não é calcada em situações, mas em personagens. Em ‘Pega Pega’ o personagem tem voz ativa, vida própria, e não sobrevive da situação. A situação é determinada pela personalidade do personagem”, afirmou.